Viana do Castelo
Viana lança em 2020 novo modelo de laboratório para investigação do mar
Laboratório colaborativo
em

O “primeiro laboratório colaborativo do país de iniciativa municipal” para o conhecimento do mar de Viana do Castelo vai começar a funcionar durante o primeiro semestre de 2020, após a aprovação hoje da proposta de regulamento da nova valência.
A proposta de regulamento do Observatório do Litoral Norte, apresentada hoje em reunião camarária pelo vereador do Ambiente e Biodiversidade, Ciência, Inovação e Conhecimento, Ricardo Carvalhido, foi aprovada por unanimidade
O responsável explicou que aquele laboratório é o primeiro de três a criar na capital do Alto Minho, integrados na Rede Municipal de Ciência.
A proposta de regulamento hoje aprovada segue agora para apreciação da assembleia municipal e será, posteriormente, colocado à discussão pública.
Concluída a consulta pública, o documento voltará a ser apreciado pelo executivo municipal, para aprovação final.
O Observatório do Litoral Norte representa um investimento global de 384 mil euros, financiado pelo Programa Operacional Regional NORTE 2020.
A criação daquele ‘campus’ de ciência e conhecimento inclui a constituição de um “consórcio científico” de partilha de meios físicos e humanos, entre a Câmara de Viana do Castelo, o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), o Instituto para a Biossustentabilidade da Universidade do Minho e o Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) da Universidade do Porto”.
O laboratório deverá abrir portas “durante o primeiro semestre de 2010” num edifício já construído na Praia Norte, no âmbito de uma empreitada de requalificação da Polis Litoral Norte.
Anteriormente à Lusa, o vereador Ricardo Carvalhido explicou que novo espaço será dotado de “um minissubmarino, um aquário com 14 metros cúbicos, três unidades de microscopia avançada e um hidrofone a instalar ao largo de Viana do Castelo”.
O laboratório de mar “será equipado com três unidades de microscopia avançada, para a realização de estudos com epifluorescência e contraste de fase, microscopia estereoscópica e invertida e disporá de um minissubmarino para estudo dos ambientes marinhos até cerca de 100 metros de profundidade”.
O minissubmarino estará equipado “com uma câmara de vídeo, sensores multiparamétricos e uma unidade de colheita de amostras”.
“O Observatório será uma área fundamental de apoio ao desenvolvimento de atividades de investigação científica, transferência de conhecimento e interatividade”, sustentou Ricardo Carvalhido.
Já a sonorização “será garantida pelo sinal acústico enviado do ‘offshore’, em tempo real, através de um hidrofone a instalar ao largo da costa”.
Outra das valências do novo laboratório será “uma exposição interativa, continuamente atualizada pelas equipas de investigação residentes que abordará os temas locais da evolução climática, dos ambientes e da biodiversidade”.
Também será possível “ver, através de imagem, em tempo real dos ambientes do estuário, de montanha e de mar de Viana do Castelo, as áreas classificadas como Sítios de Importância Comunitária da rede Natura 2000 e Monumentos Naturais”.
O observatório “permitirá uma contínua atenção da comunidade científica sobre as áreas classificadas, condição essencial na garantia da proteção e conservação dos interesses naturais, mas também na produção de conhecimento que poderá sustentar novos produtos e projetos de base inovadora”.
O equipamento disponibilizará também “três programas interativos gratuitos, com duração entre 30 minutos e cinco horas, destinados às escolas e ao público em geral, para contacto direto com os investigadores, permitindo uma abordagem centrada no laboratório e os seus equipamentos até uma abordagem da exploração remota das águas costeiras”.
O novo laboratório é o primeiro de “três observatórios instalados no concelho e dedicados às três unidades de paisagem principais, um segundo no rio, a instalar no estuário do Lima e, o outro, na montanha, na serra d’Arga, todos integrados na Rede Municipal de Ciência, iniciada em janeiro 2018 com a inauguração de laboratórios na rede escolar do concelho, num investimento de 150 mil euros.
Promovida pelo Geoparque do Litoral de Viana do Castelo, “a primeira rede escolar de ciência e de apoio à investigação científica do país, instalada nas sedes de sete agrupamentos de Viana do Castelo, envolve cerca de três mil alunos e 30 investigadores”.
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O presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa, apelou hoje à suspensão da campanha eleitoral para as eleições presidenciais de 24 de janeiro.
Em comunicado, o autarca mostra-se preocupado com a evolução no número de óbitos registada e que, só hoje, ultrapassa as duas centenas, e aos milhares de portugueses internados nos hospitais de todo o país.
De acordo com o edil, este cenário configura “uma situação grave e que deve merecer todo o respeito e, acima de tudo, a compreensão e apoio a todos os familiares e entes queridos dos afetados pela pandemia”.
Para José Maria Costa, neste momento, os portugueses estão já devidamente esclarecidos das suas opções de voto, pelo que, para o cidadão comum e para os familiares enlutados ou com os seus entes queridos em situação de risco de vida ou em tratamento, começa a ser difícil de aceitar que nos meios de comunicação social e logo após reportagens sobre o seu sofrimento, surja uma campanha eleitoral que, muitas vezes, ultrapassa aquilo que é o sentido cívico de esclarecimento necessário em democracia para raiar o insulto ou a deselegância não compagináveis de todo com a situação atual do país.
“O país está a sofrer profundamente, temos milhares e milhares de pessoas que estão a dar o seu melhor no Serviço Nacional de Saúde, outros que estão a sofrer profundamente e que não conseguem fazer o seu luto adequadamente e não se entende que se continue a fazer campanha eleitoral como se nada estivesse a passar-se. Apelo, pois, ao bom senso e ao sentido de humanidade de todos os candidatos para que suspendam a campanha e respeitem os que estão a ser vítimas desta implacável pandemia”, defendeu.
“Como responsável político, começo a ter dificuldade em entender a continuação desta campanha e tenho obrigação de dar apelar ao respeito pela vida e pelos que estão a sofrer”, enfatizou, rematando que “situações excecionais precisam de decisões excecionais”.
As eleições presidenciais estão marcadas para o próximo dia 24 de janeiro.
Viana do Castelo
Ateliê de arquitetura de Viana distinguido internacionalmente
Valdemar Coutinho recebeu menções honrosas nos prémios A+Firm

Os gabinetes portugueses de arquitetura Ventura+Partners, do Porto, e Valdemar Coutinho, de Viana do Castelo, foram distinguidos com menções honrosas, na primeira edição dos prémios internacionais A+Firm, da plataforma Architizer, dedicados à atividade de ateliês.
De acordo com a lista de premiados da Architizer, publicada na plataforma ‘online’, o gabinete liderado por Manuel Ventura recebeu uma menção honrosa na categoria de Melhor Firma de Grande Dimensão, a par dos ateliês norte-americanos Arrowstreet, Fogarty Finger, Hastings, Rottet Studio e SGA.
Valdemar Coutinho recebeu igualmente uma menção honrosa, mas na classe de Melhor Empresa de Pequena Dimensão, com outros 12 ateliês da Áustria, da China, dos Estados Unidos e da Noruega, nomeadamente Desai Chia, Leon & Primmer, Mork Ulnes, Nerma Linsberger, Peter Pichler, Ryuichi Ashizawa, e os gabinetes Alter, NADAAA, OfficeOffCourse, Signal, SUP e Xiny.
O prémio da categoria de Pequena Empresa foi para a Shulin Architectural Design, de Hangzhou, na China, enquanto o de Grande Empresa foi para outro ateliê chinês, Neri & Hu, de Xangai.
Na categoria de Melhor Empresa de Média Dimensão, o gabinete brasileiro MK27, de São Paulo, recebeu igualmente um menção honrosa, enquanto o ateliê de Koichi Takada, em Sydney, na Austrália, ficou com o prémio desta classe.
Do trabalho do ateliê de Manuel Ventura, o ‘site’ dos prémios A+Firm destaca projetos como o da Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, o Hospital da Cuf, no Porto, o Edifício Primavera, em Braga, e o Bessa Hotel, na avenida da Liberdade, em Lisboa.
A Ventura+Partners foi fundada em 1994 por Manuel Ventura, desenvolve projetos de arquitetura, design e urbanismo, tem escritórios em Portugal, Estados Unidos e França, “projetos em mais de uma dezena de países”, segundo o seu ‘site’, e emprega cerca de 100 trabalhadores.
No caso do ateliê de Valdemar Coutinho, os prémios A+Firm destacam projetos distinguidos como os da urbanização da Areosa, das casas Vila Franca, das Gárgulas e Conde da Carreira, em Viana de Castelo, assim como o Pavilhão Atlântico, nesta cidade.
O ateliê Valdemar Coutinho foi fundado em Viana do Castelo, em 2001, com uma equipa multidisciplinar nas áreas de arquitetura, urbanismo, design, engenharia civil e património histórico, somando já mais de duas dezenas de prémios internacionais, pelos seus projetos.
A escolha das primeiras empresas distinguidas nos A+Firm, segundo a plataforma Architizer, foi feita a partir do portefólio de 400 ateliês, “de 50 países, dos seis continentes”, incluíndo América do Norte e do Sul.
O prémio de Melhor Extra-Grande Empresa (Best XL Firm) foi para a britânica Foster+Partners que tem, entre os seus projetos, o novo estádio de Wembley e a sede da líder chinesa de comércio eletrónico Alibaba.
Os prémios distinguiram ainda os melhores ateliês nos diferentes continentes: Ateliê Michael Green, do Canadá, na América do Norte, o Estúdio Saxe, da Costa Rica, na América do Sul, o Departamento de Arquitetura da Universidade de Banguecoque, na Tailândia, Ásia, o gabinete francês de Dominique Coulon, na Europa, o grupo Koffi & Diabaté, na Costa do Marfim, em África, e a firma de arquitetura de Austin Maynard, na Austrália.
A Architizer, a maior plataforma digital de arquitetura, a nível mundial, adiantou ainda que será publicado um catálogo com todos os vencedores da primeira edição dos prémios A+Firm, em parceria com a editora Phaidon.
A lista dos principais prémios pode ser consultada aqui.

Viana do Castelo assinala, esta quarta-feira, 20 de janeiro, os 173 anos de elevação a cidade. Para comemorar a efeméride, como habitualmente, a Câmara promoveu o hasteamento simbólico das bandeiras na Praça do Eixo Atlântico e na Praça D. Afonso III.
Através das redes sociais da autarquia, serão partilhados, ao longo do dia, um vídeo que celebra o Dia da Cidade, explicando a sua origem e importância, bem como uma mensagem do Presidente da Câmara, José Maria Costa.
Em contexto de pandemia, a habitual Sessão Solene Comemorativa do Dia da Cidade com a atribuição dos títulos honoríficos de Cidadão de Honra, Cidadão Honorário, Cidadão de Mérito e Instituição de Mérito, foi adiada para data a agendar, estando prevista a sua realização para o mês de março.
Nesta Sessão Solene o Município presta homenagem às personalidades e às instituições que, nas mais diversas áreas, se destacaram pelos notáveis serviços prestados a Viana do Castelo através do seu trabalho, da sua arte ou da sua dedicação.
A 20 de Janeiro de 1848, D. Maria II elevou à categoria de cidade a Vila de Viana da Foz do Lima, atribuindo-lhe o nome de Viana do Castelo, como reconhecimento da coragem e lealdade da guarnição do Castelo de Santiago da Barra.
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