Realizou-se, esta segunda-feira, a última reunião da Câmara de Guimarães, antes das eleições autárquicas de 26 setembro. Há quatro vereadores que já se sabe que não continuam. Dois deles são do Partido Socialista (PS) e bateram hoje a porta com estrondo.
Já se sabia que o vereador do urbanismo, Seara de Sá, e o vereador com os pelouros do Desenvolvimento Económico e do Desporto, Ricardo Costa, não iam continuar, por não terem sido escolhidos por Domingos Bragança para integrarem a lista que o PS apresenta, nas próximas eleições autárquicas, para tentar manter a liderança da autarquia.
Ricardo Costa, que habitualmente fala de improviso, trouxe, desta vez, uma declaração escrita. O vereador falou do “sentido de orgulho e de enorme honra” pela oportunidade de desempenhar o cargo para que foi eleito. Fez questão de salientar que tem um percurso profissional que lhe permite não depender do desempenho de lugares políticos. O vereador do Desenvolvimento Económico afirma que o seu futuro será no setor privado, lembrou que faz parte dos quadros do BPI e adiantou que tem convites de vários grupos económicos.
Apesar desta afirmação, Ricardo Costa deixou um aviso: “Deixar o lugar não significa deixar a política. Continuo a fazer parte dos órgãos sociais do PS”. O ainda vereador assegura: “Não abdicarei do meu contributo para construir uma sociedade melhor”.
Quando questionado se as suas palavras significavam que iria tentar conquistar a liderança da Concelhia do PS, que vai a votos em janeiro de 2022, Ricardo Costa disse “nim”. Por um lado, diz que este é o tempo das eleições e de se discutirem propostas políticas, por outro, lembrou que, nas eleições para a Distrital do PS, obteve a maioria dos votos no concelho de Guimarães e até em outros concelhos. “Lealdade não se deve confundir com subserviência”, disse Ricardo Costa. Asseverando que foi sempre leal a Domingos Bragança, mas que não abdica de, em privado, exprimir as suas discordâncias.
Seara de Sá precisou de menos palavras para exprimir os seus sentimentos na hora do adeus. Citando o padre António Vieira, o vereador do Urbanismo disse que “se servistes à pátria, que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis, ela o que costuma”.
Dois vereadores da Coligação Juntos por Guimarães também estão de saída
André Coelho Lima, que encabeçou a lista da Coligação nas eleições de 2013 e 2017, continuará a participar na política local, uma vez que é o número um na lista à Assembleia Municipal e deputado à Assembleia da República pelo círculo de Braga, na atual legislatura. O vereador do PSD destacou e agradeceu os vários vereadores que o acompanharam ao longo dos 12 anos que esteve na Câmara Municipal e afirmou que no futuro gostaria de ver mais cooperação entre poder e oposição. “A política só faz sentido pelo amor à minha terra e à minha cidade”, afirmou André Coelho Lima, no momento em que se despedia da vereação.
O vereador do CDS, António Monteiro de Castro, deixa a política ativa, mas no momento da saída deixou ainda alguns recados sobre temas que lhe foram caros ao longo dos oito anos que esteve na vereação. Monteiro de Castro voltou a alertar para a questão do aumento dos custos do tratamento das águas residuais, por não haver separação das águas pluviais. Segundo o vereador do CDS, esta situação “que não é culpa deste executivo, mas que ele devia ter resolvido”, coloca a Vimágua numa situação deficitária. “A Vimágua, que devia ter lucro e pagar uma verba à Câmara pelo uso da infraestrutura, está a ter prejuízo”, alerta o vereador no momento em que está de saída.
Realizou-se, esta segunda-feira, a última reunião da Câmara Municipal de Guimarães, antes das eleições autárquicas de 26 setembro. Há quatro vereadores que já se sabe que não continuam. Dois deles são do Partido Socialista e bateram hoje a porta com estrondo.
Já se sabia que o vereador do urbanismo, Seara de Sá e o vereador com os pelouros do Desenvolvimento Económico e do Desporto, Ricardo Costa, não iam continuar, por não terem sido escolhidos por Domingos Bragança para integrarem a lista que o Partido Socialista apresenta, nas próximas eleições autárquicas, para tentar manter a liderança da Autarquia.
Ricardo Costa, que habitualmente fala de improviso, trouxe, desta vez, uma declaração escrita. O vereador falou do “sentido de orgulho e de enorme honra” pela oportunidade de desempenhar o cargo para que foi eleito. Fez questão de salientar que tem um percurso profissional que lhe permite não depender do desempenho de lugares políticos. O vereador do Desenvolvimento Económico afirma que o seu futuro será no setor privado, lembrou que faz parte dos quadros do BPI e adiantou que tem convites de vários grupos económicos.
Apesar desta afirmação, Ricardo Costa deixou um aviso: “deixar o lugar não significa deixar a política… continuo a fazer parte dos órgãos sociais do PS.” O ainda vereador assegurou que “não abdicarei do meu contributo para construir uma sociedade melhor.”
Quando questionado se as suas palavras significavam que iria tentar conquistar a liderança da Concelhia do Partido Socialista, que vai a votos em janeiro de 2022, Ricardo Costa disse “nim”. Por um lado, diz que este é o tempo das eleições e de se discutirem propostas políticas, por outro, lembrou que, nas eleições para a Distrital do Partido Socialista, obteve a maioria dos votos no concelho de Guimarães e até em outros concelhos. “Lealdade não se deve confundir com subserviência”, disse Ricardo Costa. Asseverando que foi sempre leal a Domingos Bragança, mas que não abdica de, em privado, exprimir as suas discordâncias.
Seara de Sá precisou de menos palavras para exprimir os seus sentimentos na hora do adeus. Citando o padre António Vieira, o vereador do Urbanismo disse que “se servistes à pátria, que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis, ela o que costuma”.
Dois vereadores da Coligação Juntos por Guimarães também estão de saída
André Coelho Lima, que encabeçou a lista da Coligação nas eleições de 2013 e 2017, continuará a participar na política local, uma vez que é o número um na lista à Assembleia Municipal e deputado à Assembleia da República pelo círculo de Braga, na atual legislatura. O vereador do PSD destacou e agradeceu os vários vereadores que o acompanharam ao longo dos 12 anos que esteve na Câmara Municipal e afirmou que no futuro gostaria de ver mais cooperação entre poder e oposição. “A política só faz sentido pelo amor à minha terra e à minha cidade”, afirmou André Coelho Lima, no momento em que se despedia da vereação.
O vereador do CDS, António Monteiro de Castro, deixa a política ativa, mas no momento da saída deixou ainda alguns recados sobre temas que lhe foram caros ao longo dos oito anos que esteve na vereação. Monteiro de Castro voltou a alertar para a questão do aumento dos custos do tratamento das águas residuais, por não haver separação das águas pluviais. Segundo o vereador do CDS, esta situação “que não é culpa deste executivo, mas que ele devia ter resolvido”, coloca a Vimágua numa situação deficitária. “A Vimágua, que devia ter lucro e pagar uma verba à Câmara pelo uso da infraestrutura, está a ter prejuízo”, alerta o vereador no momento em que está de saída.