O vendedor ambulante que foi detido esta manhã de terça-feira depois de causar ferimentos a uma agente da Polícia Municipal de Braga, terá exercido a agressão de forma “inadvertida”, enquanto era manietado para ser detido.
A informação é avançada a O MINHO pela vereadora Olga Pereira, com o pelouro que tutela a Polícia Municipal.
“A agressão não foi deliberada, o homem estaria a resistir à detenção e a esbracejar quando inadvertidamente atingiu a agente perto da boca”, concluiu a responsável.
Agente da Polícia Municipal de Braga agredida por vendedor ambulante
Olga Pereira salienta que a agente em causa “está bem” e que, “em princípio”, não ficará impedida de continuar a trabalhar, embora ainda não tenha regressado ao serviço nesta tarde.
A agressão ocorreu cerca das 09:30 desta manhã junto ao Posto de Turismo, no centro histórico da cidade, depois do homem, que tinha parte do material em situação ilegal, se ter recusado a ‘desmontar’ a montra.
A vereadora confirmou a detenção e a permanência do vendedor ambulante na cela até ser presente ao juiz, que ocorrerá durante a tarde de hoje, para aplicação de medidas de coação.
Sobre a nota publicada pelo Sindicato Nacional da Polícia Municipal, que acusava a tutela de não assegurar progressão na carreira aos agentes, Olga Pereira descarta a responsabilidade para o Governo.
“A nota do sindicato relativa ao vencimento deve ser dirigida ao Governo, porque se aumentam o salário mínimo sem mexer nas tabelas salariais da função pública, é óbvio que os agentes ficam muito perto de ganhar o salário mínimo”, esclareceu.
Olga Pereira deu ainda conta de um “processo de renovação de armas” na PM que deverá ficar concluído até final do ano. “Estamos à espera de concluir esse procedimento para que os agentes possam dispor de todos os meios que necessitam para exercer o trabalho com eficácia, como já o fazem”.