Mosquitos por cordas em Oliveira São Mateus, no concelho de Famalicão. Grupos de vândalos não estão a dar tréguas ao património da freguesia e até já lançam baldes de estrume sobre o cemitério paroquial, gesto que irritou profundamente a Junta de Freguesia, que vai passar a impor limites nos horários de acesso àquele equipamento público.
Sim, estrume. Atirado dentro de um balde do exterior para dentro das instalações do equipamento que serve como última morada para os ‘filhos’ daquela ‘terra’. Para além da sujidade provocada, também foram partidas (e roubadas) velas, aros de prata, floreiras, entre outros itens habitualmente expostos nos jazigos.
“No Cemitério Paroquial mostram a falta de civismo para com a comunidade e os seus entes queridos que desta vida infelizmente partiram, desde roubos de velas, aros de prata, floreiras, entre outros… Na última tarde até um balde de estrume foi atirado do exterior para o interior do cemitério”, relata a Junta.
Sobre esta situação no cemitério, a autarquia “está já a desenvolver as diligências necessárias, no sentido de tentar resolver e amenizar o impacto das situações decorridas”.
Segundo a Junta, “a primeira medida passará por definir horários de abertura e encerramento diário do Cemitério Paroquial”.
Em comunicado, a Junta de Freguesia de Oliveira de São Mateus repudia (e lamenta) os atos de vandalismo e furto que, salienta, têm ocorrido “em diversos locais da freguesia”.
Ou seja, não é só o cemitério. Recentemente, os vândalos destruíram uma rede de um parque infantil (Parque do Quinteiro), naquilo que a autarquia classifica como “uma ação deliberada de pura e simples destruição das estruturas colocadas para usufruto da comunidade”.