Um grupo de quatro indivíduos terá vandalizado um café localizado no concelho de Barcelos, agredindo ainda a proprietária, que teve de dar entrada nas urgências do hospital.
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Tudo aconteceu esta madrugada, no café Mogno, em Vila Seca, quando a proprietária e o marido se recusaram a servir mais bebidas aos clientes, por já passar da hora prevista na lei para atendimento ao público, face às restrições decretadas pelo Governo para mitigar a pandemia.
Célia Araújo estava atrás do balcão, cerca da 01:00 hora deste domingo, quando pediu ao grupo de quatro pessoas que ainda estava dentro do café para que saíssem, pois já passava da hora do fecho.
O grupo, já animado com o consumo de bebidas alcoólicas, recusou-se a sair por várias vezes, mas acabaram por acatar a ordem, levando copos consigo para o exterior, de forma a terminar de ingerir as bebidas.
No entanto, o grupo queria mais, e, cerca da 01:15, voltou a bater à porta a dizer que queriam ser novamente servidos, ato que a proprietária voltou a negar. Como retaliação, o grupo terá partido os copos de vidro no chão, dizendo a Célia que “deve ter muito dinheiro para se recusar a servir”.
“Isto não vai ficar assim”, ameaçaram, enquanto tentavam entrar à força no café, impedidos pelo marido da proprietária, acabando por partir os vidros da porta.
Foi nessa altura que Célia se intrometeu entre o marido e o grupo, acabando por sofrer um empurrão contra a porta, deixando de conseguir mexer um dos dedos da mão.
Ao que apurou O MINHO, a mulher tinha acabado de deixar as filhas em casa antes de toda esta situação, e acabou hospitalizada, com fartura no dedo de uma mão.
A GNR foi chamada ao local e já identificou um dos homens através da matrícula da viatura, estando a proceder deligências para encontrar os restantes elementos do grupo.
A O MINHO, a proprietária deixa um apelo: “Quero alertar outros cafés para que chamem a polícia quando se apercebam destas situações, porque as pessoas estão descontroladas e parece que gostam de humilhar quem tenta obedecer às leis”.
“Querem beber, depois não têm noção, começam a ser agressivos e mal educados sem perceber que isto é o meu ganha pão. As pessoas não percebem ao que nos sujeitamos. Não temos de ser humilhados”, concluiu.