A maioria PSD na Assembleia Municipal de Valença aprovou esta sexta-feira um orçamento para 2018 de 19,6 milhões de euros, o mesmo valor deste ano, rejeitado pela oposição socialista por ser um documento “sem rasgo e sem ideias“.
Citado num comunicado daquela autarquia, o presidente da Câmara, Jorge Mendes, explicou que o documento pretende “capacitar a cidade e o concelho, como terra moderna, atrativa, integradora, aberta à inovação e à criatividade, orgulhosa do seu passado, cheia de vida e de esperança para as novas gerações de cidadãos”.
Na nota, a autarquia da segunda cidade do distrito de Viana do Castelo revelou que a educação, com a requalificação da escola EB 2 e 3/S, é “uma prioridade”, e que “o apoio às famílias, a criação de uma residência universitária, numa parceria estratégica com a Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE) são vitais para preparar as jovens gerações”.
Segundo o comunicado, a “captação de investimento e fixação de pessoas“, são outras das apostas do orçamento, destacando, em 2018, “um pacote de medidas reformistas em matéria fiscal e de taxas municipais, com reduções de 50% a 95%, que pretendem dinamizar a economia, atraindo mais investimento e fixando a população”.
O avanço da quarta fase da requalificação da Fortaleza de Valença, a consolidação da regeneração da cidade, novos equipamentos públicos, a beneficiação da rede viária das freguesias e a ampliação da rede de saneamento básico estão entre as prioridades da autarquia para o próximo ano.
Contactado pela Lusa, o líder da bancada do principal partido da oposição na Assembleia Municipal, o socialista José António Nogueira, afirmou que se trata de um documento de “continuidade, que depende de fundos comunitários”.
“O orçamento do próximo não traduz os interesses e anseios da população de Valença“, sustentou.
Como exemplos apontou a requalificação da Fortaleza, “cuja quarta e última fase está parada há seis anos, e o investimento diminuto nas freguesias”.