Vale do Lima vai ser “Região Europeia da Gastronomia e Vinho” em 2025

Viana, Ponte de Lima, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez
Foto: DR / Arquivo

Os municípios de Viana do Castelo, Ponte de Lima, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez, situados no vale do Lima, vão ser em 2025 “Região Europeia da Gastronomia e Vinho”, foi hoje divulgado.

Em comunicado, a Câmara de Viana do Castelo adiantou o projeto foi candidatado à Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV), tendo sido distinguido em reunião da assembleia geral com o título de “Região Europeia de Gastronomia e Vinhos 2025”.

Segundo a autarquia, a AMPV considerou que, nos quatro municípios banhados pelo rio Lima, a gastronomia e vinhos são “dos mais importantes produtos da oferta turística”, razão pela qual justificou a distinção, “como forma de estimular a ligação” entre eles.

O projeto Vale do Lima Região da Gastronomia e Vinho “visa impulsionar o turismo enogastronómico da região, promovendo o seu rico património cultural e a identidade gastronómica local”.

Pretende também “estimular a economia circular, envolver as comunidades e atores locais, incentivar a transferência de conhecimentos entre os diferentes agentes do setor, além de valorizar os profissionais da agroalimentação e da restauração”.

A iniciativa quer ainda “contribuir para o reconhecimento da gastronomia como um fator diferenciador, capaz de agregar valor e dinamizar a economia local”.

No setor dos vinhos a região é detentora da “Loureiro do Vale do Lima”, criada com o objetivo de valorizar e promover o vinho verde.

Atualmente, existem 45 produtores engarrafadores no Vale do Lima.

A gastronomia dos quatro municípios “também tem sido reconhecida como um património cultural e de identidade regional, sendo que, aliada à promoção dos produtos endógenos, contribui de forma significativa para o fortalecimento e desenvolvimento sustentável da região”.

Loureiro do Vale do Lima – um vinho, um território, um destino “é o mote para uma estratégia comum a quatro municípios que tem como objetivo principal o incremento do enoturismo através do desenvolvimento de um conjunto alargado de ações de promoção e ‘marketing’ do vinho verde centradas especificamente na casta Loureiro, enquanto produto patrimonial e identitário da região do Vale do Lima, apostando numa marca territorial de grande valor”.

As “especialidades gastronómicas da região revelam que a tradição assenta numa gastronomia rica e variada, caracterizada pelo uso de produtos frescos, como leguminosas, carnes provenientes dos prados e frutos do mar, refletindo a proximidade com o oceano”.

“Além disso, destaca-se pelo cuidado e afeto no preparo, criando pratos de conforto e prazer, o que demonstra que comer bem está diretamente ligado à hospitalidade”, refere a nota, destacando ainda outros produtos turísticos como as festividades, a paisagem e o património.

 
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