O Conselho de Administração da Associação Empresarial do Vale do Homem (AEVH) remeteu aos Ministros do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, da Economia, Manuel Caldeira Cabral, e da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, uma missiva onde expressa a sua preocupação face à escassez de mão-de-obra qualificada/formada em áreas como a indústria metalomecânica, carpinteiro de limpos, carpinteiro, marceneiro, estofador, entre outras.
Em comunicado, o organismo adianta que “propõe, também, a adopção de políticas e estratégias tendentes a «uma aposta mais incisiva no reforço dos cursos técnico-profissionais, estabelecendo critérios mais ajustados à realidade local e às suas necessidades”.
A posição resulta das conclusões da última reunião do Conselho Consultivo da AEVH, realizada a 19 de fevereiro, em Terras de Bouro, organismo que congrega três dezenas de empresários representativos das diferentes áreas de atividade (indústria, comércio, economia social, agricultura, restauração e turismo, ensino profissional e superior, entre outras), bem como entidades e organismos públicos e privados (Câmaras Municipais, ATAHCA, Misericórdias e Banca).
“Vários empresários e agentes de desenvolvimento local reportaram a falta de mão-de-obra tecnicamente formada para a execução de tarefas de capital importância para elevar a capacidade competitiva em algumas áreas, da indústria metalomecânica, carpinteiro de limpos, carpinteiro, estofador, entre outras, bem como para a realização de tarefas simples, como a apanha de frutos vermelhos e outras actividades agrícolas”, diz a carta enviada aos três ministros governantes.
Ficou, deste modo, – acrescenta a associação – “expressa a necessidade de «duplicar a capacidade instalada, por via de uma aposta mais incisiva no reforço dos cursos técnico-profissionais, estabelecendo critérios mais ajustados à realidade local”.