Universidade do Minho investe 3,6 milhões em segurança

Contrato de três anos com a Prosegur
Universidade do minho investe 3,6 milhões em segurança
Foto: Joaquim Gomes / O MINHO / Arquivo

A Universidade do Minho dotou um orçamento superior a 3,6 milhões de euros para renovar os serviços de segurança para as suas instalações, através da contratação de serviços especializados de vigilância. O contrato foi adjudicado à empresa Prosegur – Companhia de Segurança, na sequência de um concurso público internacional, tendo sido celebrado a 11 de junho de 2025.

Um contrato de três anos para proteger a comunidade académica

O contrato agora assinado tem uma duração de 1096 dias, ou seja, três anos, e representa um investimento total de 3.648.384,40 euros. O objetivo é assegurar a vigilância permanente de dezenas de edifícios universitários em Braga, Guimarães, Monção e Lisboa. Serão abrangidos espaços como o Campus de Gualtar, o Campus de Azurém, o I3BS nas Taipas, o Museu Nogueira da Silva, a Casa Museu de Monção e os edifícios Elias Garcia, Francisco Manuel de Melo e Navegador na capital.

Este novo contrato, cujo caderno de encargos foi consultado este sábado por O MINHO, contempla serviços de vigilância humana, rondas móveis e piquetes de emergência, incluindo também uma resposta célere a eventos não planeados, como conferências e outras atividades promovidas pela instituição.

Prosegur vence entre oito candidatos

A adjudicação resultou de um processo em que participaram oito empresas do setor. A Prosegur foi a vencedora do concurso público internacional tendo apresentado a “proposta economicamente mais vantajosa”. Ficaram para trás empresas como Protecção Total Segurança Privada, 2045 – Empresa de Segurança, Noite e Dia Vigilância, Ronsegur – Rondas e Segurança, Prestibel – Empresa de Segurança, Strong Charon – Soluções de Segurança e Powershield – Segurança Privada.

A decisão baseou-se numa avaliação multifatorial que atribuiu igual peso ao preço e à valia técnica das propostas. Entre os critérios avaliados destacam-se o plano de formação dos vigilantes, o tempo de resposta a situações não planeadas e os sistemas de comunicação e reporte de ocorrências.

O que prevê o contrato?

Mais do que uma “simples presença física”, o contrato prevê um “elevado nível de exigência técnica e operacional”. Os vigilantes deverão possuir formação específica em gestão de conflitos, primeiros socorros, segurança contra incêndios e resposta a ameaças terroristas. Haverá ainda a implementação de planos de contingência, um sistema de reporte digital detalhado e a utilização de plataformas online para garantir a monitorização constante das operações.

A Prosegur terá também de garantir a presença de equipas permanentes nos principais edifícios, assegurar a realização de rondas sistemáticas e responder rapidamente a situações extraordinárias. Todas as operações deverão ser realizadas com meios próprios, incluindo viaturas e equipamentos de comunicação.

 
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