A Universidade do Minho reagiu às últimas informações que dão conta de relatos de assédio sexual dentro do campus de Gualtar, em Braga, aconselhando os alunos a não circularem sozinhos fora do horário de funcionamento da universidade.
Em comunicado, a academia minhota confirma registos de atos de exibicionismo de índole sexual, “por parte de um indivíduo ainda não identificado pelas autoridades, junto ao Edifício 1 do campus de Gualtar”.
E acrescenta: “A Universidade do Minho (UMinho) está a envidar todos os esforços, em conjunto com a GNR e a Polícia Judiciária (PJ), para resolver esta situação, tendo, entretanto, procedido ao reforço das medidas internas de segurança”.
A investigação está entregue à PJ, mas a GNR, em articulação com a UMinho, “procedeu ao aumento de vigilância ao campus de Gualtar e suas imediações”, pode ler-se.
“Na sequência do anteriormente exposto, pretendemos sensibilizar a Comunidade Académica para que as pessoas, fora do horário de funcionamento da UMinho, não circulem sozinhas no Campus de Gualtar e privilegiem as áreas com maior visibilidade e iluminação”, recomenda a instituição, apelando à “compreensão e colaboração da Comunidade Académica em prol da segurança de todos”.
O debate sobre assédio sexual foi levantado pelos alunos depois de um artigo publicado num site de internet por uma estudante daquela academia se ter tornado viral. No texto é denunciado assédio a uma aluna ocorrido dentro de uma das residências, que terá culminado com a saída da estudante alegadamente assediada.