A Universidade do Minho (UMinho) e o Instituto Nacional para a Reabilitação (INR) assinaram hoje um protocolo que “vai mais além” no desenvolvimento, investigação sobre a deficiência e inclusão social das pessoas com deficiência.
O acordo, no qual o Instituto de Ciências Sociais (ICS) representou a UMinho, pretende desenvolver “ações conjuntas de promoção cultural, científica e técnica”, como cursos de formação profissional, tendo sido dado como exemplo uma formação sobre acessibilidade e evacuação de emergência para pessoas com deficiência, sobre língua gestual portuguesa e sobre técnicas de guia no atendimento a invisuais.
Para a secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, presente na cerimónia, acordo tem a “capacidade de ir mais além” e “”perceber o futuro da inclusão” social.
“Este protocolo, não obstante promover estas ações de formação, (…) para quem tenha vontade e interesse em saber sobre mais sobre inclusão e das pessoas com deficiência, (…) vai mais além e tem como grande mérito a capacidade de perceber que a colaborações entre as instituições e diferentes organizações da sociedade civil é verdadeiramente frutífera”, salientou a governante.
Para a presidente do ICS, Helena Machado, o acordo representa uma “verdadeira cooperação técnico-científica e cultural, sendo esta missão de um dos pilares essenciais” desta escola.
“É nosso dever e nossa satisfação podermos contribuir para uma sociedade humanista, solidária e orientada e contribuir para resolver problemas do quotidiano o aumentando o bem-estar de pessoas com deficiência”, disse.
Segundo o texto do protocolo os objetivos a atingir são, entre outros, “Cooperar na prossecução de iniciativas e ações concertadas, designadamente da formação, informação, investigação, promoção cultural e divulgação das iniciativas, mobilizando sempre que necessário, outras entidades públicas e outras organizações da sociedade civil”.
“Promover a reflexão e análise de informação considerada relevante pelas partes, visando a organização de ciclo de estudos” e “consolidar esforços, rentabilizar conhecimento e otimizar recursos, com vista ao planeamento, conceção e lançamento de uma revista técnica, de âmbito nacional e multidisciplinar, que vise discutir e promover o debate académico e contribuir para o conhecimento científico evidenciando o “estado da arte” sobre o protocolado”.
Do lado do INR, o presidente da instituição referiu a “excelência da parceria” para o desenvolvimento de conhecimento e informação sobre a deficiência, inclusão e participação social.
“Estas são parcerias que permitem a construção de linhas de investigação em que se possam apoiar diagnósticos, estudos e investigações de caráter continuado ancorados nas necessidades destas pessoas com necessidades especiais”, afirmou Humberto Santos.