A Universidade do Minho desenvolveu, em 2018, 638 projetos de Investigação e Desenvolvimento (I&D) envolvendo 161 milhões de euros e o recorde de 2.719 publicações científicas.
A informação sobre os projetos acaba consta do livro- em formato papel e em ebook – “Research and Innovation”, que acaba de ser lançado, e que faz uma radiografia detalhada sobre a investigação e inovação desenvolvida na instituição.
A obra de 256 páginas, em língua inglesa, é coordenada pelos pró-reitores Filipe Vaz e Guilherme Pereira e publicada pela UMinho Editora. Está em acesso livre para o público, em ebooks.uminho.pt/index.php/
Em breve – diz a Reitoria – será publicada a edição relativa ao a 2019. O presente livro pormenoriza os 32 centros de investigação da academia, as seis unidades de interface e ainda três projetos institucionais – a Parceria Bosch/UMinho, o QuantaLab e o Minho Advanced Computing Centre (MACC). É possível conferir diversos dados por unidade, como o tipo de publicações, os colaboradores, as teses completas e em curso, os financiamentos, os principais projetos, artigos e eventos, bem como os rostos associados a distinções e cargos em instituições de referência.
Implicações no desenvolvimento
A publicação evidencia o papel que a ciência de elevada qualidade produzida pela UMinho tem no desenvolvimento social e económico. Esse desempenho é relevado pelos resultados da avaliação internacional dos seus centros de investigação, pela posição da UMinho em importantes rankings internacionais, pelo número e pela diversidade dos projetos aprovados no 7º Programa-Quadro e no Horizonte 2020 e pelas iniciativas ímpares de colaboração com empresas e organizações, entre outros aspetos.
“A UMinho definiu uma estratégia clara para ser um espaço aberto e permanente de criação de conhecimento e do fomento de inovações de relevância nacional e internacional nas diferentes áreas”, refere o reitor Rui Vieira de Castro no prefácio. “Pretendemos desenvolver a nossa atividade científica de forma transparente e colaborativa, promovendo ativamente a partilha e a comunicação dos processos, dados e resultados da investigação”, acrescenta, com a convicção de que se faz melhor ciência quando vai de encontro às necessidades da sociedade, tornando-a mais eficaz nos recursos alocados.
A Universidade teve um papel pioneiro ao permitir o acesso aberto às suas publicações e atualmente está a expandir a partilha de dados da investigação, a qual é desenvolvida em estreita ligação com os projetos de ensino.