Em Portugal, os tempos são de folclore mal tocado, mal cantado e mal dançado.
Tudo parece denunciar a fraqueza que este regime atingiu, mesmo quando se cultivam e alimentam culturas de aliterados políticos para branquear este estado de coisas.
O regime pensa que quantos mais Portugueses se afastarem da política e menos quiserem saber das trapalhadas da mesma, mais impunes estarão os protagonistas e menos se saberá sobre a balbúrdia geral a que chegou o Estado. Mas, enganam-se.
Nunca, como hoje, se teve tanta informação sobre a qualidade dos outputs gerados pelos diversos órgãos de soberania.
Nunca, como hoje, se teve tantas evidências do estado calamitoso a que chegou a política em Portugal. Nunca, como hoje, houve tanta falta de vergonha na cara.
As últimas eleições foram um exercício falhado de democracia que serviram apenas os interesses dos dependentes de poder político, ou escrito de outra forma, dos sedentos de poder.
Não foi para isto que o Povo foi votar!
Na Europa, os tempos parecem de outros tempos em que a valsa silenciosa aniquilava inocentes.
Levantam-se muros para privar liberdades, perseguem-se e maltratam-se refugiados, enfim, esquecem-se os fundamentos civilizacionais!
E em troca de quê?
A Europa é um continente cada vez mais velho.
Os flagelos do desemprego e da crise da natalidade são uma ameaça a prazo que nos poderá transformar num continente cemitério.
A ideia federalista parece cada vez mais incomodar aqueles que querem a todo o custo manter as suas fontes de parasitismo nacional.
O parlamento europeu nessa classificação não difere muito dos parlamentos nacionais. São maioritariamente uns inúteis que não resolvem nada de fundamental!
Felizmente, valem-nos o Papa Francisco e o Barack Obama para acreditar que ainda há Homens bons e ideias certas para os Povos.