Um morto e 32 feridos, é o balanço da sinistralidade nas cascatas do Gerês, desde o início do ano 2022, até 31 de julho deste ano, isto é, em pouco mais de dois anos e meio, segundo números divulgados hoje pelo Comando Geral da GNR a O MINHO.
Mas, no mesmo período, Terras de Bouro registou um total de cinco mortos, sendo que apenas uma morte ocorreu em ambiente de cascata, já que das outras quatro mortes, uma foi em queda de um miradouro e três afogamentos na Albufeira da Caniçada.
A única morte ocorrida nas cascatas do Gerês foi na Cascata do Tahiti, em Terras de Bouro, ao longo dos últimos dois anos e meio, mas devido a afogamento, antecedido por queda, naquela área de Terras de Bouro do Parque Nacional da Peneda-Gerês.
Esse caso mortal, o único desde o ano de 2022, ocorreu na manhã do feriado nacional de 25 de abril de 2023, vitimando um francês, de 52 anos, de ascendência vietnamita, que escorregou quando passava do rio Fafião para o fundo da cascata do Tahiti.
As outras quatro mortes ocorreram uma em 2022 na Albufeira da Caniçada e a outra em 2004 no Miradouro das Rocas, mas o ano 2023 foi mais fatídico, com três mortes, o referido afogamento na Cascata do Tahiti e mais dois afogamentos, na Caniçada.
Desde 2022 houve 32 feridos nas cascatas
Entretanto, desde o ano 2022, até ao dia 31 de julho do presente ano de 2024, houve já um total de 32 feridos nas cascatas do Parque Nacional da Peneda-Gerês, mais concretamente, foram 10 no ano de 2022, 17 no ano de 2023 e seis no ano de 2024, mas neste último ano a contabilidade ainda não está encerrada, é até 31 de julho de 2024, pois estamos em meados de agosto.
Por outro lado, é importante ter em conta não ser apenas nas cascatas que os visitantes se ferem, mas também nos trilhos e em outras paragens do Parque Nacional da Peneda-Gerês, bastando constatar que o total de feridos foi de 56, desde o ano de 2022.
Até 31 de julho de 2024, a GNR registou 26 ocorrências no Parque Nacional da Peneda-Gerês, das quais 13 com feridos e seis verificadas em cascatas, havendo a registar a morte de uma mulher, em queda no Miradouro das Rocas, a 29 de março de 2024.
Em 2023 houve 59 ocorrências, 26 das quais com feridos, 17 em cascatas, com um morto na Cascata do Tahiti e dois mortos na Albufeira da Caniçada, enquanto no ano de 2022 houve 46 ocorrências, com 17 feridos, tendo sido dez em cascatas, resultando um morto, por afogamento, na Albufeira da Caniçada, da freguesia de Vilar da Veiga, concelho de Terras de Bouro.
Os números foram fornecidos a O MINHO pelo Comando-Geral da GNR, em Lisboa, com base no momento em que se instalou no PNPG, um Posto de Busca e de Resgate em Montanha, da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR.