No final do jogo, e depois da explosão de alegria “verde”, as atenções viram-se para o herói do jogo: Rafael Vieira.
O autor do único golo da partida, e que colocou o Vilaverdense (V) FC como tomba gigante, disse ao jornalistas que o momento era especial.
“Sem dúvida que é o golo mais importante da minha carreira, foi muito importante para mim e para o Vilaverdense FC. Acima de tudo, esta vitória representa o nosso trabalho, a nossa fé e convicção, acreditamos muito no processo e no que fazemos e o resultado está à vista. Agora queremos um grande, seja ele qual for. Acredito que podemos tombar mais alguém, temos mais do que capacidade de eliminar uma equipa da I Liga”, referiu.
Também António Barbosa, treinador do VFC, era o treinador “orgulhoso” e muito feliz.
“Acreditámos sempre desde o início, este grupo é especial, é histórico o que fizemos porque é a primeira vez que o clube chega a esta eliminatória. Podemos sonhar [próximo adversário], mas agora temos de nos concentrar no próximo fim de semana porque o nosso objetivo é subir à II Liga, mas claro que é uma vitória que dá alento, contra uma equipa da I Liga, que já venceu a Taça de Portugal por cinco vezes e já foi campeã nacional. Sentimos que podemos ganhar a qualquer adversário”, destacou o treinador.
Já o presidente da direção do clube, Eduardo Milhão, pai de um dos “patrões” da Prozis, Miguel Milhão, disse estar “alegre” pelo momento histórico pois “o Vilaverdense FC nunca tinha chegado à quarta fase e eles merecem isto”.
“O objetivo é tentar subir à II Liga, sabendo de antemão que é muito difícil, e este jogo não passa disso: foi um jogo de Taça, eliminámos um grande e por isso é festa da Taça. Agora que venha Porto, Benfica ou Sporting, que nós estamos cá“, apontou.
Fotos: Joaquim Lima (Estúdios Lima – Vila Verde)