ULSAM regressa à normalidade e vai remarcar consultas e cirurgias canceladas

Manteve apenas “atividade inadiável” durante o apagão
Foto: DR

A Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) anunciou hoje o retomar do funcionamento normal da atividade e a remarcação dos atos clínicos cancelados durante o apagão que, na segunda-feira, deixou o país sem eletricidade.

“A ULS Alto Minho retomou o normal funcionamento da sua atividade clínica, depois de ultrapassados os constrangimentos da falha de rede elétrica que atingiu o país”, refere a ULSAM.

Na resposta, por escrito, ao pedido de esclarecimento hoje enviada pela agência Lusa, fonte da administração da ULSAM adianta que “os atos clínicos programados cancelados durante o dia de ontem [segunda-feira] serão agora remarcados ao longo dos próximos dias”.

A mesma fonte adiantou que após “um levantamento preliminar o número de vacinas que ficaram inutilizáveis não deverá ultrapassar as 20 unidades”.

Até final da semana, a ULSAM espera ter dados mais precisos.

Na segunda-feira, a ULSAM ativou o plano de contingência para lidar com o apagão que deixou hoje o país sem luz e cancelou consultas e cirurgias.

“Foi cancelada toda a atividade programada, tanto consultas como cirurgias”, adiantou fonte oficial da ULSAM que, para além de centros de saúde, abrange dois hospitais, o de Viana do Castelo e o de Ponte de Lima.

A ULSAM manteve apenas a “atividade inadiável”, como cirurgias urgentes.

Pelas 12:00 de segunda-feira, os hospitais de Viana do Castelo e de Ponte de Lima estava a “funcionar normalmente” com recurso a geradores, com a administração a admitir ativar um plano de contingência.

A ULSAM é constituída por dois hospitais: o de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e o Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima.

Integra ainda 12 centros de saúde, uma unidade de saúde pública e duas de convalescença, e serve uma população residente superior a 244 mil pessoas dos 10 concelhos do distrito de Viana do Castelo, e algumas populações vizinhas do distrito de Braga.

Em todas aquelas estruturas trabalham mais de 3.000 profissionais, dos quais cerca de 600 médicos e mais de 1.000 enfermeiros.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do “apagão”.

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje de manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

 
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