O responsável pela Uber para a Península Ibérica falou sobre o lançamento do serviço em Braga, disponível desde esta quinta-feira, 11 de janeiro.
“A procura era mais latente” na cidade, onde havia “mais abertura da aplicação” nos telemóveis, para ver se já estava ativo.
“Braga é uma capital de distrito jovem. Um polo de inovação e empreendedorismo”, explicou o responsável, acrescentando que havia muitas viagens de Porto para Braga, mas que no sentido contrário a oferta ainda não era possível.
Rui Bento falava aos jornalistas em Lisboa, no dia em que foi lançado em Portugal a Taxify, a quarta plataforma do género a operar em Portugal (depois da Uber, da Cabify e da Chofer).
O diretor-geral da Uber considerou haver “mercado para todos” no transporte através de plataformas eletrónicas, frisando que a empresa quer motivar as pessoas a deixar o carro em casa.
As mais recentes plataformas de transporte ligam motoristas de veículos descaracterizados e utilizadores através de uma aplicação ‘online’.
A proposta de lei do Governo para regulamentar a atividade de transporte de passageiros em veículos descaracterizados foi discutida na Assembleia da República a 17 de março, tendo baixado à comissão de Economia, Obras Públicas e Inovação para debate na especialidade sem ser votada no plenário.
O diploma proposto pelo Governo tem merecido a contestação das associações que representam os taxistas.
Na sua proposta de lei, o executivo defende que os operadores (de transporte individual) deixem de poder ser entidades individuais e passem a ser coletivas, que o horário máximo de condução não ultrapasse as seis horas em contínuo, que os veículos não tenham mais de sete anos de idade, que os motoristas tenham formação própria e que não haja contingentes, entre outros.