A extensão de saúde de Fradelos, equipamento do concelho de Famalicão com falta de profissionais, vai passar a dispor de um médico e de um enfermeiro, garantiu, esta terça-feira, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte).
Em comunicado, a ARS-Norte aponta que garantiu a “manutenção em atividade” da extensão de saúde de Fradelos, “alocando a esta unidade um médico e um enfermeiro com o objetivo de prestarem serviço assistencial em dois períodos semanais”.
Estes profissionais encontram-se em “efetividade” desde segunda-feira, diz também a nota que surge na sequência de uma reunião com a diretora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Ave-Famalicão, representantes da câmara e junta locais, e Comissão de Utentes.
“Tal decisão, ainda que não corresponda a uma solução desejável, vem, contudo, demonstrar o empenho desta instituição no sentido de facilitar e aumentar o acesso dos utentes aos cuidados de que necessitam”, refere a nota da ARS-Norte.
Um dos responsáveis pela Comissão de Utentes de Saúde de Fradelos, Joaquim Rocha, considerou que a medida “é melhor do que nada” mas garantiu que este movimento continuará “atento”.
“Deixamos de estar em coma, mas continuamos internados. Não quer dizer que não passemos do coma para a alta mas neste momento estamos internados, ou seja, atentos”, referiu Joaquim Rocha.
Esta Comissão de Utentes tem vindo a reunir com partidos políticos nomeadamente com o PS e com o PCP.
Numa pergunta remetida pelos comunistas ao Ministério da Saúde a 14 de junho lê-se que “segundo os dados fornecidos existem 2.000 utentes inscritos na extensão de saúde e, dada a situação, estão sem médico de família” e, por conseguinte, “sem acompanhamento médico regular e sistemático”.
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