Em outubro, os Transportes Urbanos de Braga (TUB) ultrapassaram, por várias vezes, os 50 mil passageiros transportados num só dia: e, no dia 10 de outubro, transportaram mais de 52 mil pessoas. Ao todo, cresceram mais de cinco por cento em 2017. E vão comprar mais seis autocarros elétricos.
Os Transportes municipais “têm vindo, nos últimos quatro anos, a aumentar de forma consistente o número de passageiros transportados. São mais de 14% desde 2013”, diz o administrador Teotónio Andrade dos Santos, no boletim interno da firma.
“Ainda em outubro, ultrapassamos, num só dia, os 4100 passageiros na linha 74 Camélias – Hospital. Na linha 95 Minho Center – Nova Arcada já superamos os 3400 passageiros e na linha 96 Hotel Lamaçães – E Leclerc, com pouco mais de um mês de operação, já superamos, num só dia, os 1200 passageiros”, acrescenta .
Os TUB – afirma – “estão atentos à vida da cidade e à sua dinâmica, procurando antecipar e responder às suas necessidades. Para tal em quatro anos admitimos 65 motoristas. Os cidadãos, por seu turno, têm vindo a percecionar essa melhoria e a optar pelos nossos serviços”.
…E QUEREM ENTRADA NA UMINHo
Entretanto, a Câmara de Braga aprovou, segunda-feira, em reunião de vereadores, uma proposta de autorização de um concurso internacional para um empréstimo bancário de 2,8 milhões de euros, para a compra de seis autocarros elétricos para a Linha 43, que liga a estação da CP à UMinho, com uma frequência de 10 minutos, atravessando o campus. Atualmente, é de 15 minutos.
O Município e a Universidade do Minho estão a negociar a futura entrada de autocarros no interior do campus de Gualtar, um desejo dos Transportes Urbanos (TUB) até agora bloqueado pela instituição académica. Ao que soubemos, a proposta deverá ser tratada pelo novo Reitor, Rui Vieira de Castro, que toma posse até ao final de novembro.
Os TUB viram aprovada uma candidatura ao POSEUR – Programa Operacional da Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, de 3,5 milhões de euros para tração elétrica que tem de ser executada em 2018, para não perder o financiamento.