A Associação Humanitária Domus /Dignificar a Habitação, este sábado, através de um empresário e trabalhadores participaram na reconstrução de seis casas degradadas, em Tadim, Braga, para quatro famílias de refugiados e duas famílias de portugueses.
Ricardo Costa, o CEO do Grupo Bernardo Costa e presidente da Associação Empresarial do Minho (AEMinho), disse a O MINHO no final desta iniciativa, que aquilo que move os trabalhadores voluntários “é realizar que todos temos direito a uma habitação digna e segura”.
Desenvolvida no âmbito do SerBC, departamento de responsabilidade social do Grupo Bernardo da Costa, todos os colaboradores do seu universo empresarial se envolvem neste tipo de iniciativas.
“É nossa convicção e fruto da experiência que uma família que passa a viver numa casa digna e segura adquire as bases para desenvolver uma vida familiar mais saudável e equilibrada, afirmou.
Também presidente do conselho fiscal da Domus, Ricardo Costa explica que a associação faz parte de uma rede internacional, a Fuller Center for Housing, tendo por objetivo principal a “construção e recuperação de habitações para famílias incapazes de recorrer ao mercado tradicional de habitação”.
O voluntário descreve que “vai haver habitação para seis famílias, portuguesas e refugiadas, com prioridade aos agregados numerosos ou monoparentais, em que os adultos responsáveis têm um emprego estável, que lhes permita cumprir os compromissos”.
A comunidade do projeto Reconstruir em Tadim, Braga, implica para as famílias “participar na elaboração do projeto, colaborar na construção da casa e comprá-la a um preço acessível, através de um plano de pagamento ajustado ao seu rendimento”, disse.
“E também participar no programa Vizinhos sem Fronteiras, com dimensões de relação interpessoal e sentido de comunidade, organizar eventos culturais e o convívio de vizinhança, promovendo a coesão comunitária do lugar onde vivem”, acrescentou.
Concretizou ainda que “é dada a prioridade às famílias monoparentais e serão erigidas seis habitações, mais concretamente cinco T3 e um T1, todas na freguesia de Tadim, em princípio serão quatro casas para famílias refugiadas e duas para famílias portuguesas”.
Para Ricardo Costa, a Associação Humanitária Domus, visa, entre outros objetivos, “mudar a cultura da dependência de subsídios, pelo que envolvemos todas as famílias na solução da sua nova habitação”.
“A habitação é uma grande preocupação das famílias portuguesas carenciadas, com 65% a viver em habitações degradadas e 8,5% em barracos, por isso acreditamos que juntos mudamos o mundo, fazendo uma casa de cada vez”, concluiu o empresário.