O Tribunal Criminal de Braga pediu, hoje, à empresa municipal BragaHabit um relatório sobre os estragos deixados por um casal da cidade no apartamento que ocupou abusivamente no bairro das Enguardas.
O administrador da firma, Carlos Videira, que foi testemunha no julgamento hoje iniciado e em que o casal está acusado do crime de introdução em lugar vedado ao público, concordou em enviar o relatório com os danos e com os respetivos custos.
A dupla terá estragado uma porta e danificado uma janela, obrigando à sua substituição.
O julgamento prossegue na próxima semana.
Na última quinta-feira, e noutro julgamento, o juiz obrigou um outro casal da cidade a pagar seis meses de renda, 132 euros, por ocupação abusiva de uma casa camarária no bairro das Andorinhas, ocorrida entre outubro de 2021 e março de 2022.
A juíza considerou extinta a prática daquele crime, devido à amnistia pela vinda do Papa Francisco ao país e dado que os arguidos têm menos de 30 anos.
A verba tem de ser paga em duas prestações até dezembro.
No mesmo dia, o administrador da BragaHabit foi ouvido num inquérito-crime intentado contra um utente de um outro apartamento no mesmo bairro, que o abandonou, mas deixando-o quase totalmente destruído. “Fui explicar os danos e quantificar os custos da reparação”, disse.