O Tribunal de Braga procede, esta segunda-feira, à distribuição do processo que envolve um gangue de Braga suspeito de ter assaltado o banco Santander, em Braga, e várias vivendas na região do Minho.
O advogado João Ferreira Araújo, de Braga, que defende um dos arguidos, disse a O MINHO que o ato de distribuição significa na prática a entrega do caso a um dos coletivos de juízes da Vara Mista e a consequente marcação do julgamento, o que pode acontecer já em fevereiro.
Entretanto, e conforme O MINHO noticiou, os lesados do assalto ao Santander tiveram uma boa prenda de Natal! O banco indemnizou a maioria dos 43 donos de cofres que foram assaltados, numa dependência em Braga, em junho de 2018.
Alguns, que reclamam valores superiores a 100 mil, não aceitaram e prosseguem como assistentes no processo.
Fonte oficial do gabinete de comunicação do Santander adiantou que já houve acordo com cerca de 30 clientes, 75 por cento dos lesados, para o pagamento de até 100 mil euros a cada um. A entidade bancária aceita como boa a lista que lhe foi entregue pelos clientes que tinham bens, dinheiro, jóias, ou relógios valiosos, em cofres na dependência da Avenida Central.
“Alguns já receberam o dinheiro e os restantes vão tê-lo dentro de dias”, garantiu, acrescentando que continuam as negociações para que seja assinado um acordo idêntico com os outros.
Dez arguidos
No fim de junho, o Ministério Público de Guimarães acusou dez arguidos, um deles agente da PSP, membros de um gangue que fez uma dezena de assaltos a residências em Braga e no Minho e ao banco Santander.
Furtando dinheiro e bens que o Ministério Público avalia em 4,7 milhões de euros.
Entre os lesados estão, também, o empresário Domingos Névoa, o cantor limiano Delfim Júnior, e o médico e antigo atleta do SC Braga, Romeu Maia.