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Tribunal absolveu agricultor julgado pelo homicídio da mãe em Trás-os-Montes
Por “ausência total de prova”
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O Tribunal de Vila Real absolveu hoje um agricultor de 39 anos que estava a ser julgado pelo homicídio da mãe, em Ribeira de Pena, considerando haver “ausência total de prova” neste caso.
O homem chegou a julgamento acusado pelo Ministério Público (MP) dos crimes de homicídio qualificado e de profanação de cadáver.
O Tribunal de Vila Real absolveu o homem, que saiu em liberdade depois de ter estado cerca de um ano em prisão preventiva.
O arguido foi detido pela Polícia Judiciária de Vila Real em outubro de 2018, antes de ter sido encontrado o corpo da vítima. O cadáver da mulher, de 67 anos, só foi descoberto dois meses depois, em dezembro, por caçadores.
Durante a leitura do acórdão, o presidente do coletivo de juízes referiu que há uma “ausência total de prova” do que se passou naquele dia e apontou a falta de vestígios, nomeadamente do sangue da vítima quer no arguido, quer na bagageira do carro.
Acrescentou ainda não ter “prova válida” de que tenha sido o arguido o autor do crime.
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Detido com armas e explosivos após ameaças de morte na Póvoa de Varzim
Aqui perto
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Um homem de 37 anos foi detido, na passada terça-feira, por militares do posto territorial da GNR da Póvoa de Varzim, avançou esta quarta-feira aquela guarda.
Em comunicado, a polícia refere que o homem foi detido na pela prática do crime de posse de arma proibida na sequência de um processo de ameaças, naquele concelho do distrito do Porto.
“Na sequência de uma denúncia de ameaças entre dois vizinhos com recurso a arma de fogo, os militares apuraram que o suspeito ameaçou de morte um homem, de 40 anos, na sequência de uma desavença entre ambos”, informa a guarda.
No decorrer da ação foi dado cumprimento a um mandado de busca domiciliária, que culminou com a apreensão de duas caçadeiras, uma carabina, uma pistola, 263 munições, uma máquina manual de carregamento de cartuchos, uma embalagem de fulminantes, três recipientes com pólvora e três peças de cordão lento, para fabrico de engenhos explosivos.
O detido permanece nas instalações da GNR até ser presente, esta quarta-feira, a primeiro interrogatório judicial no Tribunal Judicial de Matosinhos, para aplicação das medidas de coação.
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Detido suspeito de queimar viva a própria mãe, em Vila do Conde
Mulher de 91 anos não resistiu aos ferimentos
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Um homem, de 52 anos, foi detido por militares do postos territoriais de Vila do Conde e Póvoa de Varzim, da GNR, por suspeitas de ter provocado o homicídio da própria mãe, na sequência de fogo posto na cama onde esta estaria a dormir, numa habitação em Vila do Conde, anunciou este domingo aquela guarda.
“Na sequência de uma denúncia de que teria ocorrido um homicídio, alegadamente por intermédio de fogo posto em residência, onde foi vítima mortal uma mulher de 91 anos, mãe do suspeito, os militares da GNR de imediato encetaram diligências com o intuito de intercetar o suspeito, que havia fugido do local, o que acabou por acontecer pouco tempo depois”, refere aquela polícia.
Uma vez detetado, foi o suspeito entregue à Polícia Judiciária que se encontra a proceder à investigação criminal do suposto homicídio.
Terá sido dado alerta para as autoridades pelo próprio neto da vítima mortal, que encontrou a avó já cadáver, completamente carbonizada, na tarde de sábado.
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Foi há 100 anos que um nortenho esculpiu a primeira imagem da Senhora de Fátima
José Ferreira Thedim
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Mais de 150 obras de arte, artefactos religiosos e documentos diversos integram uma exposição comemorativa do centenário da escultura original da Senhora de Fátima, no concelho de Ourém, que abre ao público este sábado.
A primeira imagem de Nossa Senhora do Rosário está na Capelinha das Aparições, desde 13 de junho de 1920, e foi esculpida por José Ferreira Thedim (1892-1971), um santeiro da Trofa, que realizou o trabalho de acordo com as descrições de Lúcia dos Santos, uma das videntes dos fenómenos sobrenaturais da Cova da Iria, em 1917.
“O Santuário assume esta linguagem da cultura dos museus, acessível a todos, como uma das formas de comunicar com os peregrinos”, disse à agência Lusa o diretor do Museu de Fátima, Marco Daniel Duarte.
Na sua opinião, “esta via da beleza é um lugar de transmissão daquilo que são os conteúdos da mensagem e da história da Fátima”, cujo santuário, no concelho de Ourém, distrito de Santarém, “não podia passar à margem desta efeméride”.
Intitulada “Vestida de branco – a imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima”, a exposição abre ao público no sábado e pode ser visitada todos os dias, das 09:00 às 18:00, no Convivium de Santo Agostinho, na Basílica da Santíssima Trindade, até 15 de outubro de 2020.
Com esta iniciativa, a organização quer também proporcionar “uma reflexão sobre as representações marianas mais importantes” de Portugal e “mostrar aquilo que de melhor se fez ao longo dos séculos” neste domínio, segundo Marco Daniel Duarte.
“Esta é uma galeria onde os visitantes olham para a imagem de Maria como foi trabalhada, em cada época, e assumida como a toda bela”, com uma vida “inscrita e compaginada com a do seu filho”, Jesus Cristo, disse.
Ao longo dos séculos, a Igreja Católica “chamou artistas contemporâneos para continuarem a representar os dogmas marianos e a simbologia da Virgem Maria”.
“A Igreja sempre entendeu que para representar os mistérios mais importantes se devia chamar os melhores artistas”, acentuou o também comissário da exposição e diretor do Departamento de Estudos do Santuário de Fátima.
Em 1919, dois anos após os acontecimentos de Fátima, um católico de Torres Novas, Gilberto Fernandes dos Santos, encomendou uma escultura da Virgem de Fátima à Casa Fânzeres, de Braga, a qual foi colocada no pequeno templo da Cova da Iria, onde havia apenas um crucifixo.
A primeira estátua da Senhora de Fátima, com 110 centímetros de altura, foi esculpida em madeira de cedro.
A exposição ajuda os interessados a perceber “como é que essa escultura deu origem a subtipos iconográficos”, em Portugal e noutros países.
“Por todo o globo se encontram representações da Virgem de Fátima, em escultura ou em pintura. Ao ponto de em cada casa dos fiéis existir sempre uma imagem de Nossa Senhora do Rosário, em materiais menos nobres, como o plástico e a baquelite, ou mais preciosos, como a prata, o ouro, a pedra e a porcelana”, salientou à Lusa Marco Daniel Duarte.
“No século XX, sentiu-se muito o mundo em tensão” e a junção de pombas brancas à iconografia de Fátima, a partir da II Guerra Mundial (1939-1945), é “um sinal muito claro de que a paz era possível”, referiu.
Uma das características que os fiéis reconhecem à Virgem de Fátima “é ela ser a rainha da paz”, de acordo com o historiador.
Na tarde do dia 13 de junho de 2020, a imagem criada por José Ferreira Thedim ficará também exposta, mas apenas por algumas horas, no Convivium de Santo Agostinho, para assinalar o momento em que, 100 anos antes, foi colocada na capela da Cova da Iria.
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