São três. Traficavam droga na zona de Vieira do Minho e também em Cabeceiras de Basto. O principal arguido vai ser julgado, quarta-feira, no Tribunal de Braga por tráfico e os outros dois por tráfico de menor gravidade.
O Ministério Público concluiu, após a investigação feita pelo Núcleo de Investigação Criminal da Póvoa de Lanhoso, que Leonardo Carvalho, 26 anos, de Vieira do Minho, – conhecido por NAA – traficou droga na zona, entre 2015 e 2020, vendendo canábis (resina e folhas) no centro da vila, em Castelães, no Parque Florestal, em Guilhofrei, e junto à Escola EB 2 e 3. Foi, também, detetado a comercializar o produto na freguesia de S. Nicolau, na vila de Cabeceiras. Usava três automóveis e contactava os compradores por telemóvel, mensagem eletrónica ou redes sociais. Foi visto por 27 vezes a vender várias quantidades, a dez ou 20 euros por dose.
Ajudas
Tinha a ajuda de outros dois homens, o Eduardo e o Alexandre Martins, de 21 e 23 anos, nomeadamente do segundo, tendo a GNR detetado que, em 2017, o Eduardo comprou ao Leonardo e ao Alexandre 62,3 gramas de ‘haxe’ para o que lhes pagou 1.180 euros.
Posteriormente, os três combinaram encontrar-se na Póvoa de Lanhoso, para uma nova transação de droga de 500 euros.
A acusação diz, ainda, que o Leonardo já tinha antecedentes, pois fora apanhado em 2016 na posse de 20 gramas. O que se repetiu em 26 de julho de 2017, quando a Guarda os intercetou, verificando que levava no carro, 27,7 gramas de canábis e sete ‘línguas’ de resina, com o peso de 22, 7 gramas.
Em novembro último voltou a ser apanhado com 25,136 gramas.
O julgamento terá 42 testemunhas, uma boa parte delas militares da GNR.