Três atletas do Minho no pódio da São Silvestre de Lisboa

Mariana Machado, Vanessa Carvalho e Dulce Félix

O pódio feminino da corrida de São Silvestre de Lisboa foi ocupado por três atletas do Minho. A bracarense Mariana Machado (SC Braga) foi a vencedora. Em segundo lugar ficou Vanessa Carvalho, de Famalicão e também a representar o SC Braga ficou em segundo lugar. Dulce Félix, de Guimarães e atleta do Benfica, ficou na terceira posição.

Mariana Machado mostrou-se orgulhosa por vencer a corrida de São Silvestre de Lisboa e prometeu lutar para igualar a ‘guerra dos sexos’ em 2023.

“É um objetivo voltar a estar cá e igualar as vitórias entre homens e mulheres. O ano passado deixei-me ficar atrás e só ataquei no final, mas este ano percebi que tinha de ser diferente e parti numa velocidade alta. Foi um desgaste muito grande, um ritmo muito forte desde início, mas consegui o que queria e estou muito orgulhosa”, disse a jovem atleta do SC Braga, que percorreu o percurso da prova em 32.53 minutos.

Com o segundo triunfo consecutivo na capital portuguesa, Mariana Machado não esconde que já está de olhos nos números de Jéssica Augusto e Dulce Félix, que venceram cinco e seis edições, respetivamente.

“É um sonho. Elas têm uma carreira fantástica e eu ainda estou longe, mas é uma honra enorme partilhar estas provas com elas e espero poder chegar a esse número de vitórias”, concluiu a bracarense.

Miguel Marques, atleta do Sporting, foi vencedor masculino, com o tempo 29.10 minutos, enquanto Francisco Rodrigues e David Silva, ambos atletas do SC Braga, foram segundo e terceiro classificados, respetivamente.

O vencedor da prova masculina admitiu que ficou surpreendido pelo triunfo. “Não estava à espera. Achei que ia ser difícil, mas felizmente correu bem. Estou muito feliz pela vitória. Optei por me resguardar na primeira parte da prova, depois puxei perto do fim e, como não houve grande resposta, arrisquei”, contou o atleta do Sporting, que se estreou a vencer na São Silvestre, mas não evitou o triunfo das mulheres no duelo com os homens.

“Quando passámos junto da meta, antes de subir a avenida, percebi logo que ia ser muito difícil. Era quase impossível”, disse o atleta sobre o avanço que as mulheres tinham, depois de partirem com 4.26 minutos de vantagem sobre os homens à partida.

Com este triunfo feminino, a ‘guerra dos sexos’ na capital portuguesa está mais equilibrada, mas ainda com os homens na liderança, com sete triunfos face aos seis femininos.

A 15.ª edição da São Silvestre de Lisboa bateu o seu recorde de inscrições: o número havia baixado, em 2021, das habituais 12.000 para 8.000, mas este ano subiu novamente e fixou-se nos 12.500 inscritos, entre os quais estiveram mais de 4.000 mulheres e atletas de 49 nacionalidades diferentes.

 
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