É um caso insólito na justiça portuguesa, mas foi a forma encontrada para lei que não permite que uma acusação seja anulada.
Por tal a relação de Guimarães mandou julgar em simultâneo três pessoas acusadas de matar Odete Castro, 73 anos, em circunstâncias e motivações diferentes.
Odete foi encontrada cadáver em casa em março de 2012 em Joane, concelho de Vila Nova de Famalicão. Armindo, de 30 anos e sobrinho da vítima, foi condenado a 20 anos de prisão pelo homicídio de Odete, sendo mesmo reduzida a pena para 12 pela Relação de Guimarães.
Armindo acabou mesmo em liberdade depois de Artur Gomes ter confessado que tinha sido ele a matar Odete Castro por dinheiro.
Júlia Paula, companheira de Artur, foi também implicada e confessou o crime, mas confessou ainda outro crime, de Sónia Soares, de Felgueiras. Situação pela qual o casal está a cumprir pena de 19 e 21 anos de prisão.
A pesar dos processos serem separados, os três, Armindo, Artur e Júlia, vão se sentar no banco dos réus já amanhã no Tribunal de Guimarães.