O treinador do Moreirense, Vasco Botelho da Costa, afirmou hoje que a “triste notícia” da morte dos irmãos futebolistas Diogo Jota e André Silva, num acidente de viação, foi um “abre–olhos” e “um alerta”.
Na primeira declaração ao ‘leme’ da equipa de Moreira de Cónegos, antes do primeiro treino da época 2025/26, o técnico, de 36 anos, enviou “uma palavra de força e as mais sentidas condolências” à família e lembrou que as vidas profissionais ligadas ao futebol acarretam dificuldades muitas vezes desconhecidas do público.
“[Queria] deixar uma nota de pesar, em nome do grupo de trabalho, em função daquela triste notícia que tivemos todos. Costumamos dizer que as pessoas acham que esta nossa vida é fácil, mas passamos por muito, muitas vezes longe das nossas famílias, e quando acontece este tipo de situações é de facto um abre olhos e um alerta para todos, porque efetivamente é uma situação muito triste”, disse.
Diogo Jota, de 28 anos, e o irmão André Silva, de 25, morreram num acidente de viação na A52, em Cernadilla, Zamora, em Espanha, na madrugada de quinta-feira.
O avançado luso representava o Liverpool há cinco épocas, clube por quem venceu uma Liga inglesa, uma Taça de Inglaterra e duas Taças da Liga.
Na seleção portuguesa, Diogo Jota somou 49 internacionalizações ‘AA’, com 14 golos, tendo conquistado duas Ligas das Nações.
Depois da formação no Gondomar e no Paços de Ferreira, representou por uma época o FC Porto, por empréstimo do Atlético de Madrid, sendo depois cedido ao Wolverhampton, no qual esteve três temporadas, antes de rumar aos ‘reds’.
O funeral dos dois futebolistas realiza-se às 10:00 de sábado, na Igreja Matriz de Gondomar, com o velório a iniciar-se hoje, às 16:00, na capela da Ressurreição, por detrás da igreja.
