Tomás Contte após vitória em Fafe: “A prenda chegou hoje”

Volta a Portugal
Foto: Ivo Borges / O MINHO

Declarações no final da oitava etapa da 85.ª Volta a Portugal em bicicleta, disputada hoje entre Viana do Castelo e Fafe, em 182,4 quilómetros:

– Tomás Contte (vencedor da etapa): “Na quinta-feira fiz 26 anos e também queria ter vencido ontem [quinta-feira]. Mesmo assim, nessa etapa fizemos um bom lugar com Nicolás Tivani. A prenda chegou hoje, atrasada. Muito contente com todo o trabalho da equipa na Volta.

Teremos sábado uma etapa duríssima, para o Jesus del Pino, na luta pelos primeiros 10. Vamos dar tudo. Para a Aviludo-Louletano-Loulé Concelho, está a ser uma Volta ‘top’. Em Lisboa, fizemos primeiro e segundo. Daí para a frente, foi tudo muito mais calmo e conseguimos fazer uma Volta tranquila. Um dos nossos objetivos era vencer uma etapa. Estou contente por poder oferecer esta vitória à equipa.

Tanto a vitória do Tivani como no dia-a-dia, que ele é líder dos pontos, são faladas na Argentina. Está a ser muito bom para o nosso país”.

– Rafael Reis (terceiro na etapa): “Esperávamos que pudesse chegar uma fuga, mas algum controlo das equipas. Tivemos vento de frente na parte inicial, formou-se um grupo de 26 corredores e a fuga rendeu bem. A nossa equipa tinha eu e o Luís Mendonça. Falámos, mas vimos que o grupo era demasiado grande, sem dificuldade suficiente para se fazer novo grupo até à meta. Havia interesse de se disputar ao sprint.

Acabei por fazer terceiro, era um sprint de roda, de aproveitar e não ficar fechado. Acabei por ser eu.

(Sobre o contrarrelógio de domingo) No sábado, espera-se um dia como nas etapas anteriores. Ou se faz uma fuga com interesses, de pessoas que depois ajudam, ou a fuga vinga, como o ano passado com o James Whelan. Queremos dar o nosso melhor e, se quisermos ganhar a etapa, melhor. No último dia, veremos como estão as forças”.

– Afonso Eulálio (líder da classificação geral): “Hoje, mantivemos a camisola e vivemos um dia um pouco mais tranquilo. Deixámos chegar a fuga. No fim, há sempre a pressão para a colocação nas subidas, mas foi relativamente tranquilo. Passou-se bem o dia, não dando para recuperar a 100% numa etapa tão longa. Deu para pensar nas coisas e ver como vamos seguir para o fim de semana.

Somos seres humanos, podemos ter falhas, mas não tenho medo de nada. Vou para o último dia tranquilo. Sei o que tenho de fazer, sei que vou ter de atacar e de ganhar tempo, mas tenho o António Carvalho também bem posicionado, podemos jogar com estas duas cartas”.

– Colin Stüssi (segundo à geral): “Sentia-se que toda a gente estava de joelhos depois das últimas etapas, e receosos para amanhã. Já se via o dia de amanhã [sábado], com toda a gente a ir mais lenta a pensar nisso.

[Sobre a nona etapa] Não posso falar da estratégia, teremos de esperar, mas tenho a certeza que a minha equipa me porá na posição perfeita. Se puder [ganhar tempo], é sempre bom. No contrarrelógio, podemos ter um dia mau ou uma avaria. Ainda está tudo em aberto.

– Gonçalo Leaça (11.º na etapa e 11.º na geral): “Esta etapa foi até bastante fácil, a fuga saiu logo no início. A etapa anterior tinha sido muito rápida, então hoje a fuga saiu muito cedo.

Subir na geral [conseguiu subir 26 lugares] foi uma coincidência, eu queria mesmo era vencer a etapa. Só falta a Senhora da Graça, que é o mais difícil, hoje foi o tudo ou nada para tentar ganhar”.

 
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