Futebol
“Tínhamos falado com a nossa equipa que seria um jogo de seis pontos”
Tulipa
Declarações após o Vizela – Rio Ave (3-1), jogo da 18.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado no Estádio do Futebol Clube de Vizela:
Tulipa (treinador do Vizela): “Tínhamos falado com a nossa equipa que seria um jogo de seis pontos. Jogávamos com um adversário com os mesmos objetivos que os nossos. Prevíamos dificuldades. O nosso adversário joga bem. Tivemos algumas dificuldades na primeira parte. O jogo foi mais controlado pelo Rio Ave, mas tivemos saídas interessantes. Sofremos a grande penalidade e o jogo foi logo para intervalo.
Entrámos para a segunda parte com uma energia diferente. Às vezes, basta um ou outro jogador apresentarem essa energia para essa equipa mudar. Fizemos o empate e depois fomos muito melhores. Sentimos que os jogadores estão no bom caminho. Esta é uma vitória do caráter da nossa equipa e dos nossos jogadores.
Adaptamo-nos ao que o jogo pede. Por exemplo, temos conforto quando dois ou três jogadores nossos se impõem no jogo, quando eles têm espaço para transmitir as suas ideias. Se é preciso ter sacrifício e vontade para dar a volta ao resultado, é. Fomos uma equipa pressionante e aguerrida, e os adeptos contagiaram-nos nesse sentido.
O Samu [autor do golo do empate] tem uma predisposição muito grande para andar sempre a correr, a lutar, a tentar ser melhor. Depois percebe muito bem o jogo: sabe quando tem de estar mais ‘alto’, quando tem de estar mais ‘baixo’, para se construir com três médios. Por vezes, pensamos que andámos perto do limite do nosso potencial, mas não andamos.
Deixo uma palavra ao Aidara, que foi titular em Alvalade e hoje nem para o banco foi. Nesta equipa, temos pessoas saudáveis, que lutam pelos objetivos comuns.”
Luís Freire (treinador do Rio Ave): “Sabíamos que iríamos ter um jogo complicado, frente a uma equipa motivada, com grande apoio em casa. Não entrámos muito bem no jogo, mas só consentimos uma oportunidade de golo ao Vizela. A partir dos 20 minutos, começámos a sair com critério para o ataque e, no final da primeira parte, ganhámos uma grande penalidade num lance de ataque. Penso que estávamos a fazer um jogo ao nosso nível na primeira parte, competente.
Depois do intervalo, entrámos relativamente bem. Nos primeiros cinco minutos, circulámos a bola no meio-campo ofensivo e impedimos o Vizela de colocar o seu jogo em prática. Depois surge um golo que nos intranquiliza. Mas temos de saber reagir a isso, porque há mais meia hora para se jogar. O Vizela teve tempo para marcar dois golos. Nós só reagimos depois do 2-1. Temos de ter reação à adversidade. Temos de ir à procura do golo. Não fomos tão expeditos a reagir, embora, por pouco, não fizéssemos o 2-2.
Com a expulsão [de Aderllan Santos], foi complicadíssimo procurar o golo. Mesmo assim tentámos, mas expusemo-nos e sofremos o terceiro golo. A grande diferença foi a partir do 1-1, em que o Vizela continuou a tentar o golo. Temos de saber que o jogo é até aos 90 minutos, temos de saber dar as mãos.
Quando a equipa erra, o treinador é o principal responsável. Os jogadores fazem aquilo que eu lhes peço. Pagámos caro [os erros]. O campeonato é feito disto. Vamos ter jogos a ganhar e jogos a perder. Onde falhámos foi sobretudo na reação ao [primeiro] golo sofrido e não nesse golo.”
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