O Theatro Circo, em Braga, celebra 110 anos em maio, com dois dias de festa a marcarem o início da programação até agosto, que inclui concertos de Maria João Pires, Badbadnotgood e Sílvia Pérez Cruz com Salvador Sobral.
De acordo com aquele equipamento cultural, num comunicado hoje divulgado, a programação entre maio e agosto inclui mais de 50 propostas, “havendo uma data que sobressai: o aniversário desta sala emblemática”.
A festa de aniversário, que pela primeira vez será conjunta com o gnration, a celebrar 12 anos, está marcada para os dias 02 e 03 de maio.
Nestes dois dias estará patente no Theatro Circo uma instalação que permitirá ouvir o Cordão – Coro de Doentes e Amigos Oncológicos, um coro constituído por doentes oncológicos e os seus cuidadores, para combater o isolamento de quem lida de perto com o cancro, fundado recentemente em Braga.
No primeiro dia de festa, 02 de maio, é estreado o espetáculo “Hei-de reparar”, da dramaturga Raquel S., criado no âmbito do programa de apoio à criação artística nas artes performativas Supracasa, da Braga 25 – Capital Portuguesa da Cultura.
Em 03 de maio, a festa começa de manhã, com um DJ set de Cálculo dirigido ao público infantil, continua à tarde com uma visita guiada por Raquel S. ao Theatro Circo, para conhecer os bastidores e histórias daquele espaço, conta ainda com o projeto “Três Tampos”, da ‘rapper’ Capicua, e termina à noite com um concerto de Lena D’Água.
Até agosto, a programação na área da Música inclui uma série de estreias em Braga, nomeadamente da pianista Maria João Pires, no dia 14, dos canadianos Badbadnotgood, no dia 22, e do novo projeto Sílvia & Salvador, que junta a cantora espanhola Sílvia Pérez Cruz e o cantor português Salvador Sobral, no dia 27.
Em maio, no dia 09, a Sinfonieta de Braga apresenta o espetáculo “Re:opera – Belo é o destino desconhecido”, e o músico britânico Bill Ryder-Jones atua no dia 17.
Entre 02 e 12 de julho, regressa ao Theatro Circo o “Julho é de Jazz”.
O 11.º “Julho é de Jazz” abre com cinema. Em 02 de julho é exibido o filme de ficção científica “Space is the place” (1974), de John Coney, protagonizado pelo músico e compositor Sun Ra.
No dia 09 de julho, é mostrado o documentário “Inside Scofield” (2022), de Joerg Steineck, sobre a vida e carreira do guitarrista John Scofield.
O programa de concertos abre em 03 de julho, com o Vijay Iyer Trio. Além do pianista norte-americano, que “se tem destacado como um dos nomes mais influentes da música improvisada do século XXI e um dos mais elogiados pela crítica especializada”, o trio inclui também o baterista Jeremy Dutton e o contrabaixista Harish Raghavan.
Em 05 de julho, atuam o saxofonista David Murray, em formato quarteto, acompanhado pelo contrabaixista Luke Stewart, o baterista Russel Carter e a pianista Marta Sánchez. No “Julho é de Jazz”, Bill Murray irá apresentar os seus trabalhos mais recentes, “Birdly Serenade” e “Francesca”.
No dia 11 de julho, a compositora e guitarrista Mary Halvorson atua com o seu Amaryllis Sextet, que conta ainda com Patricia Brennan, no vibrafone, Nick Dunston, no contrabaixo, Tomas Fujiwara, na bateria, Jacob Garchik, no trombone, e Adam O’Farrill, no trompete.
O 11.º “Julho é de Jazz” termina em 12 de julho com a Orquestra de Jazz de Matosinhos.
Para este concerto, a orquestra convidou o trompetista Peter Evans e, juntos, “com a direção musical de Pedro Guedes e Evans como solista, vão reconstruir o som expansivo dos discos ‘Miles Ahead’ (1957) e ‘Porgy & Bess’ (1959), trabalhos essenciais da história do jazz e da música improvisada”, de Miles Davis.
Na área da Dança são apresentados o espetáculo “C A R C A Ç A”, de Marco da Silva Ferreira, em 16 de maio, e “ONYX”, de Piny, em 07 de junho.
A programação dedicada ao público infantojuvenil inclui o espetáculo “Oz ou a estrada?”, de Rafa Jacinto e Roberto Terra, que é apresentado no dia 30 de maio, e o programa “Crianças ao Poder”, que inclui ‘workshops’ e espetáculos, em 31 de maio.
Em junho, entre os dias 15 e 17, acontece a oficina “As cores do som”, de Carlo Giovani.
O Theatro Circo acolhe também vários espetáculos no âmbito da programação de Braga 25 – Capital Portuguesa da Cultura, entre os quais “Sai e Luta?” de Lajla Kaikcija, em 06 de maio, “A terra que nos negam”, de Laurent Berger, em 08 de maio, “Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo”, de Ana Gil e Nuno Leão, em 12 de junho, e “Golpe de asa”, de Sílvio Vieira, em 14 de junho.
A programação do Theatro Circo de maio a agosto inclui também exibição de filmes, ‘workshops’, conversas e visitas guiadas.
A informação está toda disponível no ‘site’ oficial do Theatro Circo, em www.theatrocirco.com.