A Tintex, empresa de malhas sediada em Vila Nova de Cerveira, investiu cerca de 1,5 milhões de euros em eficiência energética no último ano, avança o Jornal T.
Este investimento surgiu num ano marcado pelo aumento abrupto dos custos de produção, sendo que, em alguns casos, atingiu os 300%, em comparação ao ano anterior. “Encarámos a difícil situação como uma oportunidade de melhoria, para atualizar a nossa infraestrutura e implementar processos mais eficientes e sustentáveis”, refere a empresa numa nota no site.
O objetivo passa por, “muito rapidamente”, conseguirem substituir “mais de dois terços” do consumo de gás natural por fontes renováveis e criar um circuito semi-fechado no fluxo térmico” da empresa, aumentando a “eficiência global dos processos”, enquanto reduzem “consideravelmente as suas pegadas de carbono”.
Foi instalada uma caldeira de biomassa e também um permutador de calor que possibilita o reaproveitamento energético.
São investimentos que “há muito estavam na calha, embora com prazos de retorno bem mais curtos neste novo cenário”.
“O Departamento de Sustentabilidade da Tintex otimiza soluções de moda que nos permitem surgir como líderes globais que buscam sistemas de moda superiores e responsáveis, transparentes e totalmente rastreáveis em toda a cadeia de suprimentos”, explica a empresa.
São investimentos que contribuem para a promoção da sustentabilidade, fator valorizado pela Tintex e que lhe tem valido distinções. Recebeu o prémio ISPO Textrends Fall/Winter 2024/25, na categoria Outer Layer Selection.
O produto é um ‘active double face’, com uma composição 94% Amni Soul Eco poliamida, uma escolha que torna a degradação no fim da vida do tecido mais rápida comparativamente a uma poliamida normal, e 6% Elastano