A empresa bracarense Vilaminho esclareceu que “os terrenos das Sete Fontes não foram desclassificados”, mas sim “alterados de área urbanizável para área urbana, estando estes terrenos inseridos na área de expansão e desenvolvimento da cidade”, o que “é diferente”.
Em esclarecimento enviado à nossa Redação, a Vilaminho, sendo proprietária de várias parcelas de terreno situadas na área das Sete Fontes, da freguesia de São Victor, concelho de Braga, esclareceu que “contrariamente à informação publicada em O Minho, no dia 29 de dezembro de 2018, sob o título “Câmara de Braga garante legalidade de criação de ecoparque das Sete Fontes – Proprietários foram para Tribunal e queixam-se de falta de diálogo”, a Vilaminho diz que “os terrenos das Sete Fontes não foram desclassificados”.
Segundo explica a Vilaminho, os terrenos “foram alterados de área urbanizável para área urbana, estando estes mesmos terrenos inseridos na área de expansão e desenvolvimento da cidade”, o que de acordo com esta empresa, “é uma situação completamente diferente”.
A Vilaminho “repudia ainda as afirmações veiculadas pela Câmara Municipal de Braga, através do senhor advogado Paulo Viana”, de “total inércia durante 11 anos”, afirmando que “como é fácil de comprovar, até 2005, a Vilaminho encontrava-se num processo de definição das confrontações dos seus terrenos juntamente com os de outros proprietários”.
“Consideramos que as afirmações da Câmara Municipal de Braga pretendem apenas criar ruído, fugindo desta forma à verdade, até porque a mesma Câmara tinha conhecimento do processo de definição das confrontações”, conforme considera igualmente a empresa Vilaminho, dizendo “ter respeitado sempre o processo em curso” e logo que foi concluído “iniciou então já a apresentação de vários projetos junto da Câmara Municipal de Braga”.
Segundo refere a Vilaminho, o atual executivo “definiu a construção do Eco Parque como prioritária, suspendeu o PDM na área do Plano de Pormenor das Sete Fontes, logo em 2013”, mas, decorridos mais de cinco anos, “ainda não o aprovou e, mais grave, nem sequer se sabe em que fase está”, acrescentando que “não vale tudo, não pode valer tudo”.
A Vilaminho, uma das proprietárias dos terrenos das Sete Fontes, lugar classificado a 25 de maio de 2011, monumento nacional, reitera no mesmo esclarecimento “não aceitar o confisco dos nossos terrenos que a Câmara Municipal de Braga quer agora levar a cabo”.