Cento e quarenta dias depois, o PSD e CDS aceitaram ontem à noite a proposta apresentada no primeiro dia pela candidatura de Seco Magalhães para resolver o impasse da constituição da Junta da União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade.
O independente Seco Magalhães adiantou hoje, em comunicado, que, “mediante a proposta, que respeita e traduz os resultados eleitorais, o PSD/CDS fica com a presidência do Executivo — Luís Pedroso — , os independentes “Servir Maximinos, Sé e Cividade” assumem a secretaria e o cabeça de lista do PS — António Fernandes — fica com a tesouraria da União.
Como vogais serão empossados o representante do PSD/CDS, Manuel Jorge Miranda e o segundo eleito na lista dos Independentes — Sebastião Magalhães.
A proposta aceite pelo PSD e CDS — a que se opôs Francisco Mota (CDS), número dois de Luís Pedroso — será votada em Assembleia convocada para 20 de Janeiro.
No que se refere à presidência da Assembleia da Freguesia, prosseguem as negociações com uma proposta em cima da mesa: um eleito do PSD/CDS ou um do PS.
Nesse dia, “a concretizar-se a votação anunciada a favor das três listas mais votadas, coloca-se um ponto final no impasse”.
No dia 01 de Outubro de 2017, a coligação ‘Juntos por Braga ganhou as últimas eleições autárquicas com 2 309 votos (32,42 %), cinco mandatos na Assembleia de Freguesia e a presidência da Junta.
A lista independente ‘Servir Maximinos, Sé e Cividade’, liderada pelo ex-presidente da Junta de Freguesia de Maximinos, João Magalhães, obteve 1 934 votos ( 27,16%) e quatro mandatos.
A candidatura do PS foi a terceira mais votada com 1 472 votos (20,67%) e três mandatos, tendo a CDU eleito um elemento para a Assembleia de Freguesia, em resultado dos 610 (8,17%) votos obtidos.