Terceiro lugar? Temos de pensar no Vizela, senão vamos espalhar-nos ao comprido

Terceiro lugar? Temos de pensar no vizela, senão vamos espalhar-nos ao comprido
Imagem: SC Braga

Declarações após o jogo Estoril Praia–SC Braga (0-1), da 29.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado no sábado no Estoril:

– Vasco Seabra (treinador do Estoril Praia): “Se houvesse justiça, seria mais justo o empate, produziu-se pouco em ambas as equipas no último terço. Foi um jogo muito equilibrado, dividido. Poderíamos ter marcado primeiro, a segunda parte estava também dividida e houve pouco para haver golos esperados do Braga. Tivemos duas situações mais perigosas, mas no último terço não estivemos tão agressivos quanto nos é habitual.

Sinto um amargo de boca por não termos conseguido conquistar pontos. No final, sentimos que poderíamos ter levado mais deste jogo. Não podemos chorar sobre o leite derramado, temos de descansar e voltar na terça-feira com energia e no domingo trazermos os três pontos.

Vai ser uma luta muito grande [pela manutenção]. Mais do que preocupar-nos com o que vai acontecer nos jogos dos adversários, é sabermos que temos 29 pontos. Se pudermos conquistar 15, não conquistaremos 14. O próximo jogo é sempre o mais importante da nossa vida e semana após semana, um jogo de cada vez. Confiamos muito nos jogadores e acreditamos que alcançaremos os objetivos”.

– Rui Duarte (treinador do SC Braga): “Foi um jogo sólido da nossa parte, um jogo muito tático, sem muita baliza na primeira parte e mesmo na segunda. Sem dúvida de que na segunda parte fomos à procura do que queríamos, o que acho que é normal, pelo que se passou na semana passada. Sentimos na pele aquela derrota.

Vai ser uma luta, mas a luta em que estamos a pensar é no Vizela. Acho que demos um passo em frente relativamente ao que foi o jogo passado, foi bastante difícil para nós e hoje demos um passo em frente no que foi a identidade da equipa. Acreditámos no nosso valor.

Estes jogadores são muito experimentados, de nível elevadíssimo, mas não são máquinas, sentem as derrotas. Foram para casa e nem falavam, isto magoa. Tivemos boas sensações, de reação ao que não correu bem durante a semana. Fizemos isso na perfeição e apanhámos um Estoril em piloto automático, que joga bem apesar da situação difícil em que se encontra. Tivemos de ser inteligentes, a vitória era o mais importante para nós.

Sinceramente, não sei se eles se aperceberam [do empate do FC Porto], estavam no aquecimento. Pensar no que será no terceiro lugar… temos de pensar no Vizela, senão, vamos espalhar-nos ao comprido. O Borja saiu queixoso, mas não me parece que tenha nada de especial”.

 
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