Declarações após o terceiro jogo da final do Campeonato Nacional de hóquei em patins, entre FC Porto e Óquei de Barcelos (5-3), disputado hoje no Dragão Arena, no Porto:
Rui Neto (treinador do Óquei de Barcelos): “A perder por 4-1 ao intervalo, tínhamos uma montanha para escalar na segunda parte. Provavelmente, esta primeira parte foi das melhores que o FC Porto fez, tendo sido muito eficaz e intenso.
Não interpretamos bem aquilo que o jogo estava a pedir na primeira parte, estivemos pouco despertos e foi a bola parada que acabou por definir o resto do jogo, porque íamos discuti-lo até ao fim, como discutimos.
A segunda parte foi o normal nesta eliminatória, com as duas equipas a encaixarem e a equilibrarem. O FC Porto foi melhor do que nós na primeira parte e tivemos muitos períodos da segunda parte em que fomos melhores do que o FC Porto.
No cômputo geral, a vitória do FC Porto é justa, mas nada pode beliscar aquilo que o Óquei de Barcelos fez aqui hoje.
Para sermos campeões temos de ganhar um jogo no Dragão Arena. Não ganhámos o primeiro e não ganhámos o terceiro. Temos de ganhar o nosso jogo em casa para vir aqui ganhar o quinto, não temos alternativa”.
Temos que dar tudo na pista e no final vamos ver o resultado. Não somos obrigados a mais”.
Nelson Filipe (treinador do FC Porto): “É uma vitória justa. Fizemos uma grande primeira parte, em que conseguimos por o jogo muito próximo da perfeição com um resultado bem confortável, mas também sabíamos que o Barcelos ia tentar recuperar na segunda parte porque tem as suas armas.
Não conseguimos segurar os primeiros minutos [da segunda parte] com uma ou outra decisão que não controlamos bem e acabámos por conceder dois golos. Depois conseguimos ter uma postura bastante tranquila para segurar o jogo até final.
Conseguimos dominar bem as emoções e retificar aquilo que fizemos de mau na entrada na segunda parte.
Sabemos que em condições normais o jogo quatro [em Barcelos, no dia 25) será igualado], que se pode decidir em detalhes.
Podemos considerar que somos favoritos [à conquista do título] eventualmente por termos o fator casa, embora, como estamos a ver, os resultados até agora têm sido bastantes apertados, embora o fator cada tenha prevalecido, Tem sido sempre margens curtas ou até em prolongamento.
Enquanto campeão nacional e pelo histórico do clube, somos claramente uma equipa candidata ao título, mas não considero que já tenhamos uma mão no troféu”.