“Temos de fazer golos. Estamos a falhar muito”

Rui Borges
Foto: VSC / Arquivo

Declarações após o jogo Vitória SC – Boavista (2-2), da oitava jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães:

– Rui Borges (treinador do Vitória SC): “Caímos um bocadinho na parte final. Queríamos ficar mais ‘frescos’, ter bola e não fomos capazes. Eles fizeram dois golos em lances fortuitos. O adversário queria competitividade, duelos, profundidade, segundas bolas. O Boavista empatou assim. Podíamos ter aumentado o marcador, mas falhámos na finalização.

Caímos fisicamente [na segunda parte]. Fizemos substituições para ter mais capacidade nos duelos. O Nuno e o [João] Mendes dão-nos capacidade de ter bola, mas não conseguiram. Sabíamos antecipadamente que o adversário queria ter bolas paradas. Não fizemos o 3-0 e pagámos caro. O Boavista tentou primeiras bolas para o Bozeník e bolas paradas, onde é forte. No segundo penálti, não vi nenhuma imagem do Zé Carlos a ‘tocar’ no adversário. Só nos podemos queixar de nós.

Temos de fazer golos. Estamos a falhar muito. Temos qualidade de jogo. Fomos competitivos. Entrámos muito bem na segunda parte. Temos de acreditar no trabalho até aqui e não pôr nada em causa. Estamos frustrados, mas continuamos a trabalhar. As coisas vão surgir”.

– Cristiano Bacci (treinador do Boavista): “O Boavista nunca ‘morre’. A estratégia inicial não resultou. O Vitória foi sempre melhor do que nós na primeira parte. Na segunda parte, fomos mais agressivos e tentámos jogar mais à bola. Acreditámos até ao final. Na segunda parte, conseguimos explorar muito mais os flancos deles.

A maior exigência minha é encontrar 11 jogadores aptos para jogar. Vamos ver como estamos e como a equipa adversária joga.

Todos os jogos até agora decorreram da mesma forma. Nos jogos com o Santa Clara e o Benfica, não estivemos muito perto do empate. Nos outros, o resultado esteve em aberto até ao fim”.

 
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