Cerca de 25 engenheiros do centro de Tecnologia e Desenvolvimento em Braga estão envolvidos na tecnologia para a condução totalmente autónoma da Bosch. A equipa, que poderá chegar aos 35 elementos, é responsável pelo desenvolvimento de hardware e pelas primeiras amostras funcionais para prova de conceito.
Segundo a Bosch, a condução autónoma é mais do que apenas sensores, unidades de controlo e muita capacidade de computação. Também requer uma série de serviços inteligentes sem os quais nenhum veículo jamais será capaz de assumir a condução autónoma.
“Os serviços são no mínimo tão importantes para a condução autónoma quanto o hardware e o software. Estamos a trabalhar nos três tópicos simultaneamente para que veículos autónomos circulem de forma segura e fiável nas nossas estradas”, afirma Dirk Hoheisel, membro do conselho de administração da Bosch.
A empresa alemã explica que “só ao saber a sua posição ao centímetro é que os veículos autónomos poderão circular em segurança. Por isso, a Bosch oferece um sistema de localização sem igual: software, hardware e serviços associados, que atuam como um sistema redundante para determinar com precisão a posição do veículo”.
“Este grupo faz parte de uma grande equipa internacional que desenvolve um sensor de posicionamento que atende a todos os requisitos automotivos – ser seguro, fiável, preciso e competitivo em termos de custo. O sensor de movimento e posicionamento do veículo permitirá que o carro autónomo saiba onde está, a qualquer momento e em qualquer lugar, com uma precisão muito maior do que os sistemas de navegação existentes”, afirma Hernâni Correia, Team Leader para o projeto VMPS em Portugal.
A tecnologia da Bosch atua com software, hardware e serviços associados, como um sistema redundante para determinar com precisão a posição do veículo.