Taxas Euribor recuam a seis e doze meses e sobem a três meses

Crédito à habitação
Foto: Lusa

A Euribor caía hoje a seis e doze meses, atingindo no prazo mais longo mínimos desde dezembro de 2022, e subia a três meses, em relação a quarta-feira.

Assim, a taxa a 12 meses fixou-se hoje em 3,053%, um mínimo desde 16 de dezembro de 2022, aproximando-se dos 3%.

A três meses, a Euribor registou 3,470%, avançando ligeiramente face aos 3,449% de quarta-feira.

Já a seis meses, a Euribor recuou face aos 3,379% de quarta-feira, atingindo 3,364%.

A Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, esteve acima de 4% entre setembro e dezembro do ano passado.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a julho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,1% do ‘stock’ de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,2% e 25,4%, respetivamente

Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a presidente, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em agosto voltou a descer em todos os prazos, tendo baixado a três meses para 3,548% (3,685% em julho), para 3,425% a seis meses (3,644% em julho) e para 3,166% a 12 meses (3,526% em julho).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

 
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