Taça de Portugal. SC Braga procura primeiro troféu no futebol feminino, Sporting quer manter reinado

Taça de portugal. Sc braga procura primeiro troféu no futebol feminino, sporting quer manter reinado

Sporting e SC Braga têm no domingo, na final da Taça de Portugal, um novo ‘braço de ferro’ no futebol feminino português, dominado pelos dois emblemas desde que entraram nas competições profissionais.

A última época promoveu a entrada em cena dos dois clubes, que desde então ocuparam os lugares cimeiros no campeonato e nas provas a eliminar, com o Sporting a ser bicampeão, a vencer a Taça em 2017 e a Supertaça na abertura da época.

Taça de portugal. Sc braga procura primeiro troféu no futebol feminino, sporting quer manter reinado
Sporting venceu a Taça em 2016/2017. Foto: DR

O investimento do Sportng e do SC Braga, com a aposta em várias internacionais e a contratação de outras em clubes com menor capacidade financeira, trouxe maior atração à modalidade, mas também ‘esvaziamento’ na concorrência.

No Sporting, que esta época deixou uma vez mais o SC Braga a três pontos e alcançou o bicampeonato, as internacionais Inês Pereira, Patrícia Morais, Fátima Pinto, Tatiana Pinto, Diana Silva ou Ana Borges são trunfos nas ‘leoas’.

A pensar nas competições internacionais, o treinador Nuno Cristóvão reforçou a equipa com Carole Costa (ex-Cloppenburg), Matilde Fidalgo (ex-Futebol Benfica), Ana Leite (ex-Bayer Leverkusen) ou a costa-riquenha Carolina Venegas (ex-Madrid CFF).

Na equipa manteve-se Ana Capeta, a jovem internacional portuguesa que tem sido o maior ‘pesadelo’ da formação do SC Braga, decisiva esta temporada na Supertaça ganha pelo Sporting e na Taça de Portugal em 2016/17.

A avançada, de 20 anos, ‘tirou’ no início da época a Supertaça às bracarenses, num jogo em que o Sporting venceu por 3-1: marcou o 1-1 aos 90+2, e resolveu o jogo no prolongamento com mais dois golos, aos 110 e 120.

No final da última época já tinha sido Ana Capeta a ‘resolver’ a Taça de Portugal, num jogo que foi a prolongamento e no qual a avançada fez o 2-1 aos 105 minutos.

O SC Braga, que viu sair o treinador João Marques no início de outubro, após nova derrota com o Sporting, chega a esta final com um saldo de quatro derrotas com o Sporting e dois empates.

As bracarenses, vice-campeãs nacionais, contam no plantel com algumas internacionais que estiveram no Europeu, casos da guarda-redes Rute Costa, da central Sílvia Rebelo, das médias Melissa Antunes e Vanessa Marques, ou da avançada Andreia Norton.

Depois de perder a Taça e campeonato para o Sporting, a equipa também se reforçou, em especial com as contratações da sub-capitã portuguesa Dolores Silva (ex-USV Jena) e de Laura Luís (ex-USV Jena).

Ainda com a veterana Edite Fernandes no ataque, o SC Braga teve esta época Laura Luís em grande plano, com a jogadora a marcar 39 golos em 27 jogos, 31 dos quais na Liga, que lhe valeram o título de melhor marcadora.

No domingo, no Estádio Nacional, no Jamor, a balança pende para o lado do Sporting, num jogo com início às 17:15 e no qual o SC Braga procura a sua primeira vitória frente às rivais e o primeiro troféu para o seu futebol feminino.

 
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