Atuava no ramo das sucatas. A empresa Scraps, sedeada no Parque Industrial de Adaúde, em Braga, e o seu gestor Mário Pereira de Sousa, também residente na cidade, vão ser julgados no Tribunal de Braga, por terem, alegadamente, defraudado o fisco em um milhão de
euros, com a emissão de faturas falsas de 2,9 milhões, entre 2007 e 2009.
No banco dos réus, vão, ainda sentar-se os arguidos, Frederico Ribeiro, residente em Albergaria-A-Velha, Jaime da Silva Carneiro, e a firma Mais Simples Unipessoal, Lda.
O Ministério Publico, baseado no apuramento feito pela Autoridade Tributária de Braga, concluiu que, Mário Pereira de Sousa era o coordenador do “esquema” de fuga ao fisco, sendo os restantes os emissores das faturas supostamente falsas. A firma Unipessoal nem sequer estava registada nas Finanças como operadora de sucatas e resíduos metálicos, mas faturava à Scraps, lesando o fisco no pagamento do IRC e da Derrama.
Os arguidos estão, assim, acusados de fraude fiscal qualificada.