O avançado Gyökeres marcou hoje o golo da vitória do Sporting frente ao FC Porto, por 1-0, na primeira meia-final da 18.ª edição da Taça da Liga de futebol, aproveitando a única oportunidade que teve no clássico, em Leiria.
O sueco Viktor Gyökeres resolveu o encontro aos 56 minutos, quando apareceu sozinho frente ao guarda-redes Cláudio Ramos e assinou o seu 31.º golo pelos ‘leões’ nesta temporada, o terceiro neste troféu, que vai disputar no sábado, frente ao vencedor do embate entre Benfica e SC Braga, na quarta-feira.
O Sporting chegou a este jogo na ‘ressaca’ do empate no terreno do Vitória de Guimarães (4-4), que deixou a liderança da I Liga ao alcance do FC Porto, que completa a primeira volta no terreno do Nacional, no próximo dia 15, depois de o jogo ter sido suspenso, no sábado, devido ao nevoeiro.
Nos ‘leões’, Rui Borges completou o quarteto defensivo com o lateral direito Fresneda, em detrimento do central Eduardo Quaresma, e colocou Maxi Araújo na ala esquerda, por troca com Geovany Quenda, que, aos 14 minutos substituiria o lesionado Matheus Reis, fazendo recuar o uruguaio.
Vítor Bruno também mexeu pouco no ‘onze’ dos ‘dragões’ do arranque de jogo na Madeira, exceção ao guarda-redes Cláudio Ramos no lugar do titular Diogo Costa e de Nico González em vez de Alan Varela, conseguindo chegar mais cedo à baliza ‘verde e branca’.
Na primeira vez, aos 12 minutos, valeu Fresneda a cruzar a área para evitar o remate de Samu, que, após uma simulação, ficava em boa posição para finalizar, depois de uma condução ofensiva de Pepê.
Aos 19, apareceu Rodrigo Mora, que, no vértice da área ‘leonina’ iludiu St. Juste e serviu Nico González para um remate que saiu ligeiramente ao lado da baliza defendida por Franco Israel. Dez minutos depois, Mora assumiu a responsabilidade do remate, mas também não teve melhor direção.
O FC Porto, com uma pressão subida no terreno, obrigava o Sporting a abdicar da ‘construção’ desde as posições mais recuadas, só conseguindo acercar-se da baliza adversária graças a duas iniciativas individuais.
Uma mudança de velocidade de Geny Catamo, na direita, aos 37, deixou para trás Galeno mas o lance foi ‘neutralizado’ por Nehuén Pérez, que, aos 41, do outro lado, foi ultrapassado por Gyökeres, para um ‘tiro’ em arco do sueco, depois de superar Martim Fernandes, ao lado.
A estas ocasiões juntou-se um remate de Quenda, desviado por Stephen Eustáquio, defendido para canto por Cláudio Ramos, já em período de compensação da primeira parte, antes ainda de os ‘leões’ protestarem por um toque com a mão do médio internacional canadiano numa jogada com Geny Catamo.
O Sporting ‘cresceu’ no segundo tempo e apareceu um pouco `calibrado’ à esquerda, com destaque para Araújo e Quenda, protagonista do primeiro lance de perigo desta metade, com um cruzamento para ‘corte’ apertado de Galeno.
Depois, aos 56, foi Quenda que descobriu Gyökeres, quando Maxi até aparecia isolado, mas o sueco não hesitou – nem desperdiçou – e atirou sem hipótese para o capitão ‘azul e branco’.
O FC Porto tentava responder e Vítor Bruno fez avançar Galeno, com a entrada de Zaidu – que não jogava desde fevereiro de 2024 –, para o lugar de Pepê, aos 61, mas sem resultados práticos.
O melhor que os ‘dragões’ conseguiram, perante os 20.007 espetadores presentes no recinto leiriense, foi um remate frontal de Samu por cima do ‘alvo’, aos 81, após perda de bola de Maxi Araújo na esquerda, e um ‘tiro’ distante de Otávio, aos 90+1, para as mãos de Franco Israel.
O Sporting levou a melhor no terceiro clássico frente ao FC Porto esta temporada, depois do desaire na Supertaça Cândido de Oliveira (4-3) e no triunfo caseiro para a I Liga (2-0), assegurando a sua oitava presença na final, à procura do quinto troféu, frente a Benfica ou SC Braga.