O Solar da Pena, a mais recente quinta vinícola de Braga, conquistou duas medalhas de ouro, na recente edição do Vinho Verde Fest, em Braga, com Folclore Branco e Rosé, além da medalha de prata, com ‘Battonage in oak’, no Concurso Vinhos de Portugal.
Em comunicado enviado esta terça-feira a O MINHO, o Solar da Pena, sediado na freguesia de Pousada, destaca que “estes três galardões são o corolário de um trabalho focado na qualidade, seguindo-se à conquista de uma medalha de prata pela primeira vez que nos submetemos a esse concurso, Os Melhores Verdes, em 2019, na Alfândega do Porto, organizada pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, não tendo, entretanto, concorrido a mais concursos, devido à pandemia”.
“Ficamos bastante satisfeitos com as duas conquistas, de um total de três medalhas, pois temos apenas uma atividade de meia dúzia de anos, metade dos quais dedicados à plantação, que ainda não à produção, sendo os dois prémios conferidos por duas entidades, ambas prestigiadas, cada qual com a sua dimensão”, afirma o enólogo residente do Solar da Pena, Nuno Batista.
“Nesta recente edição do Concurso Vinhos de Portugal, organizado pela ViniPortugal, também concorremos pela primeira vez, tendo sido a nossa ideia o levar o Battonage in oak, mas sem grandes expetativas de ganharmos logo à primeira, porque sabíamos a adesão de muitas outras marcas ao concurso, que tem já muitas edições, mas achamos justo o galardão”, afirmou Nuno Batista.
“Se é verdade que ficamos surpreendidos, também é verdade que não ficamos admirados, atendendo à qualidade reconhecida aos nossos vinhos, pois no caso do Vinho Verde Fest teríamos sempre que concorrer, não só por sermos uma empresa de Braga, como por fazermos questão de nos associarmos ao evento, arrecadando duas medalhas de ouro, com os Folclore Branco e Rosé”, disse o jovem enólogo Nuno Batista, que tem na retaguarda o enólogo consultor, Pedro Campos.
O enólogo Nuno Batista conclui: “A vindima de 2021 foi muito importante para nós, pois fez-nos perceber muitas coisas, que tínhamos de optar entre uma produção massiva para as grandes superfícies, ou então optar por um mercado mais difícil, que é o segmento da elevada qualidade, tendo sido este último o caminho que seguimos, estando agora a receber os primeiros frutos”.