Sinistralidade rodoviária: A3, EN14 e A28 entre as estradas com dois pontos negros

Via mais perigosa do país é o IC19, na zona de Lisboa, com nove pontos negros, segundo um relatório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR)
Foto: Arquivo

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) identificou 60 pontos negros nas estradas portuguesas em 2018, mais 10 do que em 2017, sendo o IC19, na zona de Lisboa, a via mais perigosa do país.

O relatório anual de segurança rodoviária de 2018, esta quarta-feira publicado pela ANSR, dá conta de que o IC19, que liga Sintra a Lisboa, lidera as vias mais perigosas ao apresentar nove pontos negros.

Nas vias que atravessam a região do Minho, a EN14 (entre Porto e Braga), a A28 (entre Porto e Vilar de Mouros) e a A3 (Porto e Valença) são vias que têm dois pontos negros cada uma, a par do IC2 (entre Lisboa e Porto), IC29 (entre Porto e Gondomar), IC20 (Via Rápida da Costa de Caparica), EN125 (entre Vila do Bispo a Vila Real de Santo António).

Entram para a lista dos pontos negros os troços com um máximo de 200 metros de extensão onde se registaram, pelo menos, cinco acidentes com vítimas durante um ano.

No segundo lugar da lista está a Estrada Nacional (EN) 10, entre Vila Franca de Xira e Setúbal pela margem sul do rio Tejo, com oito pontos negros, seguido da A2 (Autoestrada do sul), que têm seis.

Segundo a ANSR, em quarto lugar da lista dos pontos negros das estradas portugueses surge a A5 (Autoestrada que liga Lisboa a Cascais), com cinco, e em quinto está a A20 (Circular Regional Interior do Porto), com quatro.

Com três pontos negros surge o IC17, que liga Sacavém a Algés.

O relatório de 2018, só ontem divulgado, indica que no ano passado se registaram 34.235 acidentes com vítimas, de que resultaram 508 vítimas mortais ocorridas no local do acidente ou durante o transporte até ao hospital, 2.141 feridos graves e 41.356 feridos ligeiros.

Em relação a 2017, a ANSR sublinha que se registou menos 181 acidentes com vítimas (-0,5%), menos duas vítimas mortais (-0,4%), menos 57 feridos graves (-2,6%) e menos 431 feridos leves (-1,0%).

 
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