O Hospital de Braga, em parceria com o Comando Sub-Regional de Emergência, Protecção Civil do Cávado e a Protecção Civil de Braga, realizou, na quarta-feira, um simulacro de “grande envergadura no Hospital de Braga, envolvendo um cenário de incêndio e explosão”.
Em comunicado, a autarquia referiu que o exercício teve como “objetivo testar e aprimorar a resposta coordenada entre diversas entidades de emergência, socorro e segurança”.
O simulacro teve início com um incêndio provocado por uma explosão relacionada com a utilização de oxigénio no piso 3 do Edifício D.
A explosão resultante do incêndio afetou também os pisos 2 e 4 do mesmo edifício, necessitando de uma “resposta rápida e eficaz para garantir a segurança de todos os envolvidos”.
“Dada a gravidade do incidente, foi necessário evacuar cerca de 90 doentes dos pisos afectados. Esta operação foi conduzida de forma organizada e segura, demonstrando a eficiência das medidas de autoprotecção do Hospital de Braga, bem como dos procedimentos operacionais ao nível do Comando Sub-Regional do Cávado e, ainda, ao nível da coordenação institucional e operacional em Protecção Civil através da activação do Plano Municipal de Emergência e Protecção Civil e Declaração da Situação de Alerta de âmbito Municipal das entidades colaboradoras”, explicou a Câmara.
O simulacro contou com cerca de 250 operacionais e 53 viaturas de várias entidades, nomeadamente da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil – Comando Sub-Regional do Cávado, Corpos de Bombeiros da Sub-Região, Hospital de Braga, Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Cruz Vermelha Portuguesa, Polícia de Segurança Pública (PSP), Polícia Municipal, Serviço Municipal de Protecção Civil e Câmara Municipal de Braga.
No âmbito do exercício, foram simuladas duas vítimas mortais e 26 feridos de vários níveis de gravidade. Destes, 11 foram tratados no Posto Médico Avançado montado no local pelo Serviço Municipal de Protecção Civil e operacionalizado pela Cruz Vermelha Portuguesa.
Os restantes foram encaminhados para o Serviço de Urgência do Hospital de Braga (que activou o seu Plano de Catástrofe) e para outras Unidades Hospitalares da região Norte.
“O simulacro foi uma oportunidade valiosa para testar a prontidão e a eficácia dos protocolos de emergência, reforçando a colaboração entre as várias entidades envolvidas”, concluiu.
