Sete dos 64 projetos que foram agora aprovados no âmbito da Inovação no Plano de Recuperação e Resiliência, popularmente conhecido como ‘bazuca europeia’, foram apresentados diretamente por empresas do distrito de Braga, com o grupo DST a conseguir ter três propostas que avançam para a fase seguinte das candidaturas. Destaque ainda para duas empresas ligadas ao têxtil. Outras firmas da região também avançaram, mas estão inseridas em consórcios, alguns dos quais com centenas de outros elementos.
De acordo com dados publicados pelo IAPMEI, foram escolhidas 64 propostas de entre 144 candidatas para as Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial, que disponibilizam um investimento de 9,79 mil milhões de euros às empresas para aumentar a competitividade e resiliência através da especialização e diversificação da estrutura produtiva.
Contudo, ainda existe uma fase seguinte, com as propostas finais, no processo de aprovação, e nem todas as empresas vão conseguir manter os projetos na senda do apoio europeu pós-covid-19. Também só se saberá os moldes do financiamento na altura em que os nomes finais forem anunciados. Sabe-se, no entanto, que este investimento é a fundo perdido para as empresas.
Conforme mencionado, o grupo fundado por Domingos da Silva Teixeira, com sede no parque industrial de Pitancinhos, em Palmeira, consegue três dos sete projetos aprovados, através de diferentes ramificações da empresa mãe. Com classificação de “Muito bom”, a DST Solar, SA, apresenta um projeto aos “Pacots de inovação”, nas áreas temáticas de Indústrias e Tecnologias de Produção e Tecnologias de Produção e Indústrias de processo. No total, será um investimento de 238 milhões de euros (238,135,995). Já a DST, SA, com projeto nas mesmas áreas, irá investir 176 milhões (176,511,885). Através da Bysteel, outro projeto poderá ser apoiado por fundos europeus, desta vez nas áreas da Tecnologias Transversais e suas Aplicações e das Matérias-primas e Materiais, num total de 83 milhões (83,281,311).
Já na área têxtil, foram selecionados projetos da Impetus, com sede em Barcelos, e da Polopiquet, de Vizela. Os barcelenses apresentaram projeto no valor de 58 milhões (58,963,018) nas áreas de Tecnologias Transversais e suas Aplicações e Tecnologias de Informação e Comunicação. Por sua vez, a indústria do Ave apresentou projeto no valor de 96 milhões (96,828,646) nas áreas de Tecnologias Transversais e suas Aplicações e de Matérias-primas e Materiais.
A também construtora Grupo Casais e a empresa TMAD – Soluções em Madeira e Derivados, ambas com sede em freguesias do concelho de Braga, conseguiram ver aprovados à próxima fase projetos de 42 milhões (42,321,499) e 52 milhões (52,389,359), respetivamente.