Serviço Educativo de Braga Media Arts cruza-se com Capital Portuguesa da Cultura em 2025

Programação do Circuito já foi anunciada
Lawrence English. Foto: Greg-Harms

O Circuito – Serviço Educativo de Braga Media Arts propõe quase trinta atividades, de cultura, ciência e tecnologia, entre janeiro e julho, unindo-se também à celebração da cidade como Capital Portuguesa da Cultura em 2025.

A próxima programação do Circuito, hoje anunciada, volta a ser pensada para vários públicos e envolve artistas e práticas multidisciplinares, procurando “estreitar relações entre a comunidade, a arte e a tecnologia”.

Em janeiro, o músico francês Pierre Bastien fará um cineconcerto no Theatro Circo no qual vai acompanhar ao vivo a exibição de ‘curtas’ de animação japonesas, dos anos 1920 e 1930, enquanto o australiano Lawrence English volta ao gnration para pôr em prática o projeto “The Radical Listener”, de recolha, gravação e escuta sonora em conjunto com os participantes.

No dia 01 de fevereiro haverá duas atividades que integram o festival Square, de Braga Capital Portuguesa da Cultura, intitulados “CRASSH_Babies 1.0”, e “CRASSH_DuoCircus”.

Ainda em fevereiro, numa parceria com o Centro de Estudantes de Engenharia Informática, da Universidade do Minho, vai acontecer o “CoderDojo”, de aprendizagem de programação para crianças e jovens, e haverá visitas orientadas a uma exposição da artista norte-americana Kim Gordon, no gnration.

Destaque ainda para a Orquestra de Dispositivos Eletrónicos, que em 2025 será conduzida pela harpista e compositora Angélica Salvi. O Circuito abriu as inscrições para músicos e não-músicos de Braga que queiram participar nas sessões de criação, prevista para acontecer entre março e junho.

Numa coprodução com outros espaços culturais do país, Braga acolhe em maio o espetáculo “Antes da chuva sopra o vento”, de Fernando Mota, que cruza “dança contemporânea e informática musical, usando os corpos e o movimento dos intérpretes e do público como instrumentos musicais”.

O Circuito – Serviço Educativo da Braga Media Arts existe desde 2019 – cumpriu agora cinco anos – e, desde então, “encurta distâncias entre a arte, a tecnologia e a comunidade, naquele que é o plano de ação de Braga Cidade Criativa da UNESCO no domínio das media arts”.

Braga é Cidade Criativa da UNESCO no domínio das Media Arts – “uma rede de 350 cidades espalhadas pelo mundo que colocam a criatividade no centro do seu desenvolvimento social, cultural e económico” – desde 2017.

 
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