Uma impressionante sequência de imagens, partilhada num vídeo nas redes sociais, mostra a evolução da desconstrução do Edifício Jardim, vulgo Prédio Coutinho, do centro da cidade de Viana do Castelo.
O registo, que fica para a história, foi desenvolvido por Nuno Brito Lopes (lopezi.com).
Os 42 metros de altura do “mamarracho” ou “aborto urbanístico”, como o apelidou o antigo presidente da Câmara, Defensor Moura, que iniciou o projeto de requalificação do centro histórico da cidade, começaram a ser destruídos das traseiras para a frente, virada para o rio Lima, a 04 de fevereiro passado.
O contrato para a execução da empreitada, orçada em 1,2 milhões de euros, prevê que os proveitos resultantes da reutilização e reciclagem dos inertes revertam para a construtora.
Inicialmente, o projeto da sociedade VianaPolis previa a implosão do prédio, mas a partir de 2018 a desconstrução foi a alternativa escolhida por prever o aproveitamento e a reutilização dos materiais, e causar menos impacto ambiental.
Conhecido localmente como prédio Coutinho, o edifício Jardim foi construído no início da década de 70 do século passado. Tinha a sua desconstrução prevista desde 2000, ao abrigo do programa Polis.
O projeto, iniciado quando António Guterres era primeiro-ministro e José Sócrates ministro do Ambiente, prevê para o local a construção do novo mercado municipal.