O comandante responsável pelas operações ao incêndio que lavra desde segunda-feira em Ponte de Lima disse estar “preocupado” com a frente de fogo que ameaça a freguesia de Vitorino de Piães e que não conta com apoio de meios aéreos.
“Nesta altura [17: 19] a frente de fogo que mais me preocupa é a de Vitorino de Piães. Houve um aumento da intensidade do fogo. Continua a ter seis quilómetros de extensão, mas as chamas aumentaram de intensidade”, referiu Carlos Lima.
Carlos Lima, que é também comandante dos Bombeiros Voluntários de Ponte de Lima, no distrito de Viana do Castelo, adiantou que o “vento forte e a temperatura elevada determinaram o aumento da intensidade do fogo”.
“Temos ainda uma segunda frente ativa, com pequenos reacendimentos em Rebordões (Santa Maria) freguesia onde o incêndio deflagrou na segunda-feira, às 22:47 e, na Correlhã”.
Segundo Carlos Lima, a “estratégia definida passa por impedir que o incêndio passe o estradão que circunda todo Monte da Nó”.
“Temos lá uma máquina de rastos a melhorar o caminho e estamos a posicionar meios para que as chamas, ao ultrapassar o estradão, irá em direção às habitações de Vitorino de Piães”, especificou.
Na noite de terça-feira, “três bombeiros cederam ao cansaço, mas hoje já estão na frente de combate”.
Carlos Lima alertou que “a população deve estar atenta e se houver alguma alteração as autoridades estão a acompanhar a evolução do incêndio e tomarão as devidas medidas”.
De acordo com o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 17:23, o fogo mobilizava 163 operacionais, apoiados por 54 viaturas.
As chamas deflagraram às 22:47 de segunda-feira.