O selecionador espanhol de futebol, Luís Enrique, quer a sua equipa “protagonista” na quarta-feira, em Lisboa, frente a Portugal, em jogo de preparação para a Liga das Nações, da qual os lusos são campeões em título.
“Vamos tentar ser protagonistas do jogo e ser melhores do que Portugal, uma equipa poderosa que está à nossa frente no ranking da FIFA, que conquistou coisas importantes e tem uma mistura de jogadores veteranos e jovens”, frisou.
Em causa está o jogo do Estádio de Alvalade, antes de o campeão da Europa disputar dois encontros para o Grupo 3 da Liga das Nações, no domingo, no Stade de France, onde venceu o Euro2016, precisamente, frente aos gauleses, e em 14 de outubro, novamente no recinto do Sporting, frente à Suécia.
Portugal e França lideram o grupo com o pleno de seis pontos, enquanto a Suécia e a Croácia ainda não pontuaram.
Já a Espanha, que lidera o Grupo 4 da Liga das Nações com quatro pontos em dois jogos – Ucrânia tem três, Alemanha dois e Suíça um -, prepara a receção de sábado à Suíça e a visita em 13 de outubro à Ucrânia.
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“Contra Portugal vou dar prioridade aos jogadores que mais precisem de jogar. Embora na seleção não seja habitual disputar três encontros numa semana, os jogadores estão habituados a um calendário apertado. Os objetivos não mudam e vamos tentar ganhar todos os jogos, criar mais futebol e defender menos tempo do que o rival”, desejou.
O técnico lamentou que o jogo particular esteja limitado a seis substituições quando se trata de um “amigável” e as equipas vão disputar um total de três partidas numa semana, facto que aconselharia uma maior repartição de minutos pelos atletas.
“Independentemente de quem jogar, o nosso objetivo não muda”, acrescentou o técnico, quanto à dúvida sobre se Cristiano Ronaldo alinhará por Portugal.
Questionado, novamente, sobre quem considera ser o melhor futebolista do mundo, reiterou que se trata de Lionel Messi, com quem jogou no FC Barcelona em 2003/04, mas destacou Cristiano Ronaldo pelo “exemplo” para os outros atletas, além da sua “motivação e ambição”.
“Não acho que seja bom voltar a comentar agora quem é o melhor jogador do mundo para mim, está nos arquivos dos jornais. É digno de elogios os muitos anos que Cristiano e Messi estão a competir a um nível muito elevado devido à motivação e capacidade que têm para continuar a enfrentar os desafios. São um exemplo de dois jogadores de topo”, concluiu.