O Ministério Público na Comarca de Braga acusou sete indivíduos de tráfico de estupefacientes, uma atividade que seis deles terão exercido como “retalhistas” em 2017 e 2018, na cidade de Fafe, depois de se abastecerem junto de um “distribuidor grossista”.
Em nota publicada no seu site, a Procuradoria-Geral Distrital do Porto refere que o “grossista” funcionava também como retalhista, vendendo diretamente a consumidores, neste caso na área dos concelhos de Guimarães e de Paredes, entre outros lugares.
A acusação reporta-se à atividade de dois grupos retalhistas de venda de heroína e cocaína a consumidores.
Ambos os grupos eram constituídos por três pessoas, num caso um homem e duas mulheres, e no outro dois homens e uma mulher.
Cinco dos arguidos estão em prisão preventiva.
De acordo com a acusação, os grupos exerceram aquela atividade em 2017 e 2018, na cidade de Fafe, nomeadamente no Bairro da Cumieira e imediações, na zona do café Verde Pinho e na Praceta 1.º de Maio.
Os grupos abasteciam-se junto de um distribuidor grossista.
Os sete arguidos estão acusados de tráfico de estupefacientes, sendo que um deles responde ainda por detenção de arma proibida e condução sem habilitação legal.
No processo, há mais dois arguidos, acusados do crime de consumo de estupefacientes.